Um batizado
Fotos, nem uma para amostra. É uma coisa incrível mas não consegui tirar. Deixei tudo para o fotógrafo! Uma vergonha. Eu sei. Mas vamos ao que interessa, e em capítulos. Não é para render. É porque se vou estar à espera de me sentar para contar tudo em condições, as crianças fazem todos os sacramentos e eu ainda aqui. Portanto, começo com a cerimónia.Não sei se é uma coisa divina, mas o Senhor foi misericordioso e a manhã passou-se sem birras nem chatices. A Madalena até aceitou usar um gancho no cabelo. Chegámos a horas (outro milagre dos céus) e houve fotos com pais e padrinhos.
Adorei, mas é que adorei mesmo, a missa. Foi precisa imensa concentração para não desatar a chorar. Não sei o que me emocionou mais. Se a introdução ["hoje batizamos a Madalena, a Teresa e a Francisca. Três, a conta que Deus fez"], se a parte em que o padre Alberto nos perguntou que nomes lhes dávamos, se a água na cabeça, se as bênçãos, se ver tantas caras de pessoas que me conheceram quando eu era da idade da Madalena (bem sei que isso não é coisa do vosso batizado, crianças, mas há um certo fechar do ciclo que me agrada).
A Francisca, como se impõe aos quase 21 meses, não queria estar parada um segundo. Por ela, tinha subido as escadas todas até chegar ao altar. Mas nem posso dizer que se tenha portado mal. Queria andar. Só isso. O meu momento preferido foi quando se sentou à nossa frente num banquinho e cruzou a perna, imitando a Madalena. Impagável!