Sem querer, nem pensar, ontem estive no meu trabalho com a Mini (podia lá ir, sem a atracção principal?!). Culpa da Sofia. Tinhamos combinado almoçar e depois ela convenceu-me a ir à redacção. O almoço foi muito fixe (temos de repetir) e rever toda a gente também foi muito bom.
Aposto que lá estive um ror de tempo, mas a mim pareceu-me que foram só cinco minutos. A Madalena abriu a goela e já não havia condições. Pudera, estava negrinha de fome depois de quatro horas sem comer (toda uma vitória, no entanto, aguentar este tempo todo). Com tanta emoção e tanta gente de volta da Madalena mal tive tempo de falar com as pessoas. Queria perguntar à Patrícia, a outra recém-mamã, se o regresso lhe está a custar muito e responder às perguntas que me fizeram, mas ficou tudo no ar...
Por exemplo, Sónia, a Mini ainda não vestiu o vestido que vocês lhe deram porque primeiro não estava calor suficiente e depois não tinha meias para vestir com o vestido. Mas já tratei disso. As t-shirts farta-se de usar. Às vezes até com um body de manga comprida por baixo para fazer aquelas sobreposições modernas! Os sapatos ainda lhe estão grandes.
E, cara Mikitas, para responder às tuas inquietações, o lavatório é mais que suficiente para a pirralhinha. Sim, ela já pesa 6200 gramas - mais do que um garrafão de água do Luso - mas só mede 60,5 cm.
Tenho pena de não ter mostrado a Mini à tia Almeida. Até pelo ridículo da situação: cruzámo-nos na rua - ela a procurar estacionamento, eu a tirar o chassis do carrinho da bagageira - e depois não apresentei a sobrinha à ogrinha . E nem houve tempo para dar um saltinho ao quarto andar para ver a Carla Lopes ou de ter feito fotos que registassem o momento. Conclusão: está visto que lá temos de voltar.
As estatísticas deste blogue revelaram-me uma coisa espantosa: alguém do Brasil veio aqui parar fazendo uma pesquisa por "hipertensão pulmonar". Fico sensibilizada com isso, e triste ao mesmo tempo.
Hipertensão pulmonar foi aquilo que fez com que a chegada da Mini a este mundo fosse tão complexa. Todos os dias (mas todos mesmo) me lembro disso e da sorte que é ela crescer e ainda por cima saudável. Por isso, achei graça que alguém, procurando esse termo, viesse aqui parar. O que me entristece é que haja tão pouca informação sobre isso. De tal forma, que alguém do outro lado do Atlântico, onde vivem tantos milhões de pessoas, venha aqui dar a correr.
E depois fico a pensar (só faço filmes, eu) o que estaria a passar a pessoa que nos visitou e que com tanto interesse passou por vários outros posts. Estará doente? Procura informação? Precisa de ajuda? Terá também um filho pequeno doente? Nunca saberei. Mas se por uma acaso da sorte o visitante voltar, gostava de saber o que o trouxe até este estaminé.
Já andava para fazer isso há uns tempos e há umas semanas fi-lo mesmo: instalei as estatísticas e descobri cada coisa! Por exemplo...
- Que o Blog da Madalena tem um fiel visitante que se liga desde Queluz - Que nos visitam desde o Brasil, Espanha e França (alguns são amigos e conhecemo-los, outro não fazemos ideia) - Que uma pessoa que não conhecemos pôs o nosso link no blogue dela - Que chegaram até nós pesquisando palavras como Brazelton, bebés que choram, bebés de três quilos e blogues de grávidas.
Claro que isto aqui não é a Tertúlia Benfiquista - de que faz parte um caro amigo - ou o blog do Pacheco Pereira (só para mencionar uns que são muito muito vistos), mas isto é giro, é mesmo giro. E, sobretudo, acho engraçado ser visitada por gente que não faço ideia quem seja e, ao mesmo tempo, descobrir outras pessoas que conheço bem, mas que não imaginava que pudessem passar por aqui.
Se ainda não disse, é hoje que ficam a saber que gostamos muito das vossas visitas.