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Quem sai aos seus

Um blogue para a Madalena, para a Teresa e para a Francisca.

Ei, você aí, me dá conselho aí

Primeiro, as desculpas esfarrapadas: isto tem sido um inferno. Não é o trabalho (há dias em que parece que já está tudo a entrar nos eixos), não é a vida pessoal, é, of course, "sôdona" Mini. E é aqui que eu lanço um novo apelo:


Mães de Portugal (e de todo o mundo, logo que possuam rudimentos da língua portuguesa), que fazer quando a nossa cria adormece no regresso a casa, faz uma sesta que dura até às 22h00, bebe leite e está pronta para uma farra? Esta parece-me que sei a resposta. Falar com a pequenina, não a deixar dormir, etc.


Agora a mais díficil.


Por que razão agora, com os seus 15 meses e 21 dias, acorda a meio da noite, num tremendo pranto? Medo da separação, tremores nocturnos, pesadelos? Help me, please.


 

Uma pequena vitória

Talvez seja ainda demasiado cedo para cantar vitória, mas hoje consegui adormecer a Madalena sem choro e sem colo. Apenas de mão dada com ela e a ler a "Time Out" (chiquíssima, sei lá!). Também tentei música, mas estava a excitá-la em vez de a relaxar, por isso desisti.


 


Isto tudo porque, querida Mini, a mamã, esquizofrénica como é (e isto não é para repetires quando fores mais crescida), hoje acordou disposta a deixar-te chorar, mas depois tomou banho e decidiu que não te vai deixar a chorar sozinha, nunca-jamé. Nem que tenha de andar contigo ao colo aos 20 anos - ou aos 20 Kg, que também custa.


 


Ainda houve ali uma soneca à antiga, mas depois li o comentário da querida Vanda, uma mamã bem experiente, e pensei: "que diabo, não custa tentar". E pronto, fiz um mix. Juntei os conselhos da mãe Inês com os da mãe Vanda e voilà. Alguma coisa se conseguiu. Até fez um intervalo maior entre refeições. Estou mesmo contente com esta miúda.

Mães de Portugal, se quiserem dar palpites é agora o momento

Palpites avulso é coisa que dispenso, bem sabem, mas em situações de crise todas as sugestões são úteis. Portanto, a questão é: como posso pôr a Mini a dormir durante o dia sem que ela chore e sem que tenha de andar com ela ao colo para se acalmar? É que sempre são 6,500 kg de gente cada vez mais atenta ao mundo que a rodeia. Além disso, e principalmente, isto era bom para ela.


 


PS: Se a sugestão for deixá-la chorar, já sei os truques (merci, tia Inês). Mas queria qualquer coisa que não me deixasse com remorsos para o resto da minha existência, ok?

Mini, seis quilos de poder

O avô da Mini morre de saudades da neta e não aguenta estar muito tempo sem a ver. Impressiona-se com as diferenças e, simpático, hoje quando a veio ver ofereceu-se para tomar conta dela enquanto eu ia ao supermercado.

O meu pai já era moderno em 1976 e como a minha mãe começou a trabalhar um mês depois de eu ter nascido, trocava fraldas, dava biberão e o mais que houvesse para fazer, portanto, apesar da choraminguice de final de dia, achei que a Mini ficava em boas mãos e lá fui.

Demorei meia hora, nem tanto, e quando cheguei o meu pai estava a suar em bica, com a Madalena ao colo. Estava caladinha, mas pelos vistos isso era coisa recente e o relato daqueles 30 minutos só me dá vontade de rir: "Só se calou agora, parece que estava a adivinhar que vinhas aí. Tentei de tudo: água, aquela coisinha cor-de-rosa [aero-om], pu-la na cama, na espreguiçadeira, eu sei lá...".

Apesar de me andarem sempre a chagar com essa coisa de que "chorar faz bem, abre os pulmões", não acho graça nenhuma a ter a minha filha a berrar quando não tem fome e está limpa. Mas é impossível que não aconteça e já me habituei a manter a calma nessas ocasiões. Por isso achei impagável ver o meu pai, uma pessoa que arranja sempre solução para tudo, totalmente à nora com uma bonequinha de seis quilos*. É o que eu digo: esta miúda é quarta powerpuff girl. Poderosa!

*Segundo a pesagem desta segunda-feira. Está uma texuguinha linda.

Antes que me esqueça...

Desculpem a ausência. Na última semana andámos a dar uma de "O Pecado Mora ao Lado" ou, como dizem os nossos vizinhos do lado, de Martinez. A mulher foi para o campo com a criança enquanto o marido ficou a trabalhar. Mas em versão revista e actualizada: tivemos a companhia do papá todas as noites e não houve loiras "a lo Marilyn" a importunar.

Quanto a a novidades Madalenescas há um e muito boa: de há duas noites para cá vai dormir às 22h30 e acorda às 05h00. Depois só acorda às 09h00. Têm sido cá umas desforras de sono...  Em contrapartida, os dias não têm sido tão fáceis. Agora que já me habituei às noites, ela quer que eu aprenda os dias. No problem! Eu aguento tudo.

Os bebés são assim. Choram

O doutor Brazelton tem muita razão. Diz ele que os pais vivem a gravidez imaginando dois tipos de bebé: um perfeito e outro doente e problemático. Finalmente, quando a criança nasce confrontam-se com o baby exactamente como ele é. Não é perfeito, mas também não é um algoz. Ou como diria a tua pediatra, Madalena: "Os bebés são assim. Choram". Uma mensagem altamente reconfortante num momento em que todas as pessoas com quem falava me diziam que os seus bebés eram perfeitos: óptimos para comer, tomar banho e mudar a fralda ao passo que tu choravas por tudo e por nada.

Afinal, a nossa memória é que é bem curta, a natureza está muito bem feita e cada bebé é um bebé. Da mesma maneira que já quase não me lembro de como me angustiava que acordasses de duas em duas horas e demorasses uma delas a comer ou de como já acho que foi lá muito atrás a época em que esperneavas e gritavas por não querer tomar banho só porque agora estás tranquila e até abres os braços. Continuas a chorar, claro. Mas a mãe aprendeu é que é bom que chores.

É graças ao choro que, por exemplo, consigo perceber quando tens cólicas. Demorei a entender isto. Como era possível que estivesses feliz e contente enquanto estavas a comer, ao colo, e desatar num berreiro quando te deitava para mudar a fralda? Nada mais simples para um bebé: estar ao colinho alivia a dor.

Cheguei a achar que estavas viciada em andar ao colo. E quando já me dispunha a aceitar a minha sorte, apoiada na ideia de que não estão descritos casos de miúdos de quatro anos que só dormem ao colo, o papá começou a falar em cólicas, demos-te um remédio e a noite seguinte foi o céu.

Os bebés são assim. Choram.
Ainda bem.

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