O Paulo Alexandre Coelho pediu-nos cinco minutos para tirar uma foto de família e este é o resultado. Bem sei que quando se quer se encontra relação em tudo no mundo, mas é preciso ver as velas do batismo para perceber como isto é Deus a trabalhar nos detalhes.
Quando este post vir a luz, se tudo correr como previsto, a Madalena, a Teresa e a Francisca já farão parte da grande família dos filhos de Deus. Se tudo correr bem, vai estar sol e vamos divertir-nos muito com os nossos amigos, avós, tios e primos, que é para isso que os queremos por perto.
Os vestidinhos das crianças estão quase prontos. A Madalena tem de fazer uma prova na terça-feira, porque é muito chique, mas está tudo encaminhado. As sandálias das miúdas também já cá estão. Aliás, a Madalena foi obrigada a estrear as dela. Hoje foi aquele dia do ano em que experimentou todos os sapatos e nenhuns serviam.
A própria mãe já encontrou o vestido dos seus sonhos. Não o branco, mas outro. Pensando nisso, se calhar sou uma bocado fácil. Em um mês encontrei dois vestidos ideais. Felizmente, tenho mais critério no que toca a outras coisas. E agora... silêncio. Silêncio e fome. É tudo o que preciso.
Deus nosso Senhor sabia muito bem o que estava a fazer quando me fez rodas baixas e assim para o anafado. Não fora isso e eu andaria sempre nua e passaria os dias a comprar roupa e acessórios. Sou uma fácil. Segunda-feira, quando fui entregar o convite à minha amiga Lena começámos a investigar lojas do Príncipe Real. Numa delas, a b design, encontrei este vestido. Branco e de pregas. Ideal para uma sardinhada. Tudo o que em teoria não deveria usar, mas que não resisti a experimentar. E não é que o raio de vestido é bué confortável e ficava bem? O que me consola é que ele é demasiado informal e, na qualidade de mãe das noivas, pretendo ir mais enfeitada do que a Paula Bobone nos Globos de Ouro (mas em bom, naturalmente) e aquele modelo não está à altura. #abuscacontinua é a minha nova tag fétiche.
- Gosto, mas este laço... Não é muito o meu estilo.
[Um dia vocês vão perguntar à mãe porque é que escolhi este vestido e então posso contar-vos que escolhi porque conheço a Maria João Correia, a designer que faz a Little Wings. Que adorei o trabalho dele desde o primeiro minuto. Desde que a minha prima, madrinha madrinha da Teté, que me falou dela. "São o teu género". E eram. E então eu passei a ir sempre espreitar as novidades ao Lisbon Kids Market. Por mail e mensagem combinámos que ela ia fazer as vossas roupas batizado. Nos anos do vosso primo Rafael, quando ela estava imersa em trabalho, combinámos o tecido -- azul às risquinhas -- e o modelo. Esta semana chegou o croqui. Pelo meio, a Maria João abriu uma loja e tudo. E só posso agradecer que tenha tido tempo para nos fazer uma coisa especial. Às vezes fico parva com a quantidade de pessoas fixes que conheço.]
Fui informada ontem, pela minha mãe, como se nada fosse, que está na sua posse uma toalha de batizado que pertenceu à minha bisavó materna, uma menina a quem chamaram Felicidade, um objeto com mais de 100 anos, usado no meu batizado e no do meu irmão. E ainda me pergunta: como é que vais fazer com a toalha de batismo? Como se fosse perder a oportunidade de usar a Toalha da Felicidade.