E quando chega um irmão a casa?
O que é que uma pessoa faz quando aparece o mano ou mana e nós ficamos com o coração pequenino imaginando que o nosso primeiro bebé, geralmente recebido com honras de príncipe ou princesa, vai sofrer com a chegada do mais novo elemento da família? A minha amiga Sílvia terá, em breve, a segunda filha e perguntou-me opinião. E eu, que lhe prometi uma reflexão (minimanente) elaborada, queria dizer que resumo o caso a uma constatação e dois bons conselhos que me deram.
A constatação é a de que nenhuma criança fica triste ou zangada por ter um irmão. O irmão em si é sempre fonte de alegria e brincadeira. Outra coisa é a atenção que esse membro da família consome. É a isso que os pequeninos não gostam.
Os conselhos:
1) Para os pais que vivem angustiados com o que o primeiro filho vai pensar do segundo e o enchem de mimos e ocasiões especiais e presentes e o cobrem de atenções, Marta Gautier, psicóloga clínica e estrela de stand up comedy, diz simplesmente: parem. Ajam normalmente.
2) Saber que os irmãos bebés só tornam ameaças a partir dos seis meses quando começam com as gracinhas, como me disse (e bem) a minha amiga Dulce, educadora de infância. Nessa altura, muito mais exigente, é que os irmãos mais crescidos precisam de mais atenção.