Como é boa a sensação de querer começar de novo
Quando Jackie Kennedy renovou os interiores da Casa Branca e a revista Life fotografou.
É assim uma coisa que me dá duas vezes por ano: a 31 de dezembro e nestas três semanas entre voltarmos da praia e o início da escola.
Tenho vontade de aproveitar os dias ao máximo, viver como em férias e preparar tudo para começar de novo. Trazer planos para melhorar rotinas, a casa, a comida. Bem sei que ao primeiro revés lá se vão as bonitas intenções, mas é giro e enquanto não acontece deixem-me gozar disto - achar que é possível aproveitar os dias grandes e viver como se Lisboa fosse Montauk (NY).
Parecia-me maluqueira mas já percebi que não estou sozinha. A Sara Carbonero que é a Sara Carbonero também pôs o contador a zeros e ontem tropecei neste post da Rita Ferro Alvim sobre 'destralhar'.
Prefiro chamar-lhe 'o meu ano novo chinês' mas o espírito da coisa deve ser o mesmo. Fazer tábua rasa para o novo ano letivo, no fundo, e, quais formiguinhas, acumular energia para o inverno. Estamos numa de revirar a casa e ajeitá-la ao estilo #santoscosta2014-15.
Tem uma certa piada, na verdade. Estas são as únicas alturas do ano em que não me importo de ser escrava do pano do pó. Deve ser porque a sensação de ter tudo no sítio supera largamente o desgosto de ter de o fazer. Chega até a ser agradável.
'Xa-me ir então que há ali duas caixas de ganchos a precisar de arrumação.
PS: Estou com a pancada dos mapas, das riscas pretas e brancas, do amarelo, do vermelho e do turquesa. Preferencialmente, todos juntos.