O tal do concerto para bebés
Estivemos em silêncio mas fomos e foi, sem dúvida, o ponto alto do fim de semana. Há fotos (poucas) do antes e do depois e, diz-se, um vídeo (esse ainda não está na minha posse). Até tenho medo! Porque então ficará provado que somos pais de duas índias. Assim que o Paulo Lameiro começou a tocar, a Teresa decidiu ir para o meio da sala e começar a andar de um lado para o outro. É o efeito da música nela. Só pode. Já tinha feito o mesmo na aula experimental de música. Pior, agora a Madalena usa-a como isco. É muito cómodo! A Teresinha vai à frente e ela aproveita para também fazer. Bom mas bom. Mas também gostei de a ver dar a mão à mana e protegê-la. Pois. Nos Concertos para Bebés, a criançada faz o que quer e o músico diz que é assim mesmo. "Nenhum bebé estragou um concerto. Foram sempre pais que o fizeram". Portanto, os miúdos ficaram à vontade e, mais incrível, se algum chorou não me lembro. Até a Francisca se contorceu de alegria quando os músicos fizeram uma ronda pela sala com os instrumentos. Valeu cada segundo e superou todas as expetativas. Percebe-se por que é tão difícil arranjar bilhetes. Diz-me, aliás, a minha amiga Mariana que o próximo espetáculo no Centro Cultural Olga Cadaval já está esgotado. É ter paciência.
Teresa, a pessoa que desfrutou mesmo daquela manhã.
Madalena, minha pequena Eugénia Lima.
Francisca, brevemente impostável.