Ai que baixou um taxista em mim #6
Quando o mercado de trabalho era mais flexível e delicado para com as pessoas que REALMENTE precisam de acordar cedo, cumprir horários e ordens, atender a pedidos e trabalhar para viver, encanitava-me o sistema nervoso o peso horrível dos despedimentos na vida das pessoas. E, qual Passos Coelho, também achava que ficar sem trabalho era uma oportunidade. Para uma pessoa encontrar um trabalho de que gostasse mais, até num novo ramo que a deixasse mais feliz (eu e a minha mania que o trabalho deve deixar as pessoas contentes!). Bom, mas isso foi antes. Agora já não é estigma ficar sem trabalho. O problema é que também não é uma oportunidade porque simplesmente não há trabalhos nem empresas onde bater à porta. Enfim... tornou-se normal estar sem trabalho. O que não é normal é uma pessoa estar num trabalho em rotação para um próximo que se tudo correr bem será melhor. Temos o pior dos EUA e nem vislumbre do melhor. Eventualmente, sei disto, toda a gente vai regressar ao mercado de trabalho. O problema é o "até lá".