Decisões
Eu sempre pensei que o tempo me tornaria mais sábia, que deixaria de me importar com as coisas pequeninas da vida. Mas não. Concluo, aos 34 anos, que sou apenas mais fria com estes assuntos e decidi cortar os laços com quem me desilude (felizmente são poucos). Se não sirvo para umas coisas também não sirvo para outras. Passei, por isso, a ignorar certa e determinada pessoa. Estou a pagar um preço alto por isso - a Teresa nasceu há quase dois meses e ainda não houve um telefonema, nem um sms de circunstância a perguntar pela saúde dela - mas ao menos acabou-se a paz podre. Já tive atitudes mais nobres? Sim. Mas também já fui mais parva.