O que eu sei sobre os homens
Se um dia alguém me perguntasse, como na rubrica da revista "Pública", o que sei sobre os homens não saberia responder. Porque basicamente o meu (des)conhecimento resume-se a duas palavras: Elsa Raposo. Esta mulher e a sua capacidade para arranjar namorados sãoum mistério maior do que o desaparecimento de Maddie, do que a vida em outros planetas ou a existência de Deus. Simplesmente, não me cabe na cabeça.
Deve acontecer a toda a gente: conhecemos "n" mulheres giras, jovens, com vida, trabalho, interesses, boa disposição... enfim, não serão perfeitas, mas não ficam atrás da Elsa Raposo. E, no entanto, elas não arranjam namorados do pé para a mão como ela consegue.
A mulher é bonita, que é, e não serei eu quem vai dizer o contrário, mas fora isso contraria todas as regras da atracção do século XXI (excepto a atracção pelo abismo, claro): não está propriamente a ir para nova, parece que está sempre bêbeda e/ou drogada, há sempre um gigantesco delay entre o que pensa e o que diz (e tendo em conta o que sai daquela boca para fora não era preciso tanto), não se lhe conhece actividade meritória desde que foi modelo, protótipo de apresentadora e concorrente de reality shows. E também contraria aquele tese de que os filhos são o maior turn off para qualquer homem desta era. Tem três e, fazendo as contas por alto, nos últimos quatro anos andou com o Gonçalo Dinis, o Mário Esteves, o Pedro Pereira e agora o João Kléber. Relações de uma noite? Não! Viveu com todos eles.
Atenção, longe de mim dizer que a Elsa Raposo não merece ter ninguém. Nada disso. Toda a panela, por mais escanifobética que seja, tem um testo, e ela não há-de ser excepção. Não me admiro que arranje quem lhe aqueça os pés, o que me espanta é que seja tão rápida! E até eu, que nunca achei que os homens fossem todos vinho da mesma cepa, começo a duvidar das minhas certezas. Não serão todos iguais, mas alguns são mais iguais que outros. Ou não?