Sair à rua
Na sexta-feira a Madalena saiu à rua pela primeira vez.Claro que ela já tinha saído à rua outras vezes, mas era sempre com um objectivo qualquer. Na sexta não. Saiu à rua só porque sim, para passear, apanhar ar, ver o sol.
Acho que gostou, porque passou o tempo a dormir e a fazer carinhas (a Mini-M. não faz caretas, desculpem lá!), mas não chorou, o que, nos tempos que correm, é um óptimo sinal. Talvez tenha tido em consideração o esforço que os pais fizeram para a levar de casa ao Jardim da Parada, um voltinha de escassos 500 metros que mais parecia uma excursão a uma paragem longíqua. Digamos que se eu achava o dá de comer-põe a arrotar-muda a fralda-adormece cansativo, sair à rua pode ser muito mais. Ele é a roupinha (não a podemos levar de qualquer maneira, não é? Sabe-se lá quem pode aparecer e querer espreitar por baixo da manta), ele é a mochila com os extras, ele é a chupeta, ele é a manta, mais o ovinho, mais como aquilo se fecha, e depois o carro e como é que aquilo se fecha... Uffff!!! Há missões da ONU que mobilizam menos meios.