Para onde quer que me vire lá estão eles...
...os vestidos de cerimónia e comunhão. Passei os últimos 32 anos sem pensar em tal coisa e, de repente, todos os mails me falam do assunto. Sabem, por certo, que a Madalena se vai estrear em breve nestas coisas de tomar a hóstia. A pobre e velha mãe -- eu -- ainda se lembra do entusiasmo daqueles meses que antecederam o dia. Cola-se ao céu da boca, diziam uns. Não podes trincar, é como se mordesses Jesus, diziam outros. A Madalena, a quem caiu mais um dente, o primeiro da era pós-fada, começa a entusiasmar-se com a ocasião. Se tudo correr bem usará o vestido que desenhou. Ainda tentámos o meu, um exemplar em popeline de algodão que a minha mãe ainda se lembra onde comprou (no Tito Cunha), mas nada feito. A Madalena pode ser um ano mais nova do que a mãe quando fez a Primeira Comunhão mas é muito maior.
Enquanto a mãe se preocupa com o folclore, a Madalena preocupa-se com o essencial da questão. Ontem tive uma lição de Jesus e discípulos, con referência à traição e arrependimento de Judas. E, como não podia deixar de ser, constou-me que há "nervos". Tudo normal, portanto...