Não querendo estar sempre a bater na mesma tecla, mas tendo em consideração que lancei o "desesperado" apelo neste post, aqui deixo mais informações sobre o estudo sobre natalidade -- a falta dela, na verdade -- que está a ser levado a cabo pelo Instituto de Ciências Sociais.
A primeira coisa a dizer é que as entrevistas que a equipa de investigadores não pretendem atrapalhar a vida de quem responde."As entrevistas têm a duração média de uma hora, podem ser efetuadas em qualquer dia/hora (inclusive ao fim de semana) e em qualquer local (espaço público, local de residência ou de trabalho dos entrevistados, na Universidade de Lisboa)", diz o David Cruz, umas das pessoas envolvidas neste projeto. "O objetivo é que as pessoas se sintam confortáveis e que a rotina diária não seja afetada".
O que eles procuram?
"Estamos a explorar, através de entrevistas presenciais, se as pessoas/casais que têm nenhum ou um filho estão a ponderar ter (mais) filhos.
Procuramos por voluntários (as restrições financeiras não nos permitem contratar empresas de estudos de mercado) que nos possam ajudar a obter respostas"
1. O papa João Paulo II é santo e a cerimónia oficial é a 27 de abril. Vamos preparar os lencinhos.
2. A "Casa dos Segredos" (TVI) deu bigode aos outros canais no domingo à noite (só vi três tronchudas louras com ar de quem precisava de um auricular para respirar, de modo que não posso julgar, mas a coisa promete).
6. Contente com a abada do Seara. O único a queixar-se da falta de atenção mediática. Claro. Era óbvio. Quando os projetos falham, resta a telegenia.
7. Podemos tirar conclusões nacionais dos resultados de umas autárquicas? Custa-me. E, no entanto, há um conclusão que o PSD bem podia tirar: se tivesse feito melhores escolhas de candidatos, opções mais condizentes com os sacrifícios que pede à população há dois anos, talvez hoje não tivesse de chorar as câmaras perdidas.
8. Quero casacos de malha finos e largos, botins confortáveis e um chapéu de chuva de senhora. E uns ténis de pele para os fins-de-semana. Estes Converse servem.
1. Noites eleitorais. Que emoção. Mal posso esperar pelo discurso de derrota do Fernando Seara. Porque, não sei se já disse, o melhor destas eleições é poder contribuir para a abada que este incompetente vai levar. 2. Regresso de "Casa dos Segredos" (embora pretenda seguir a noite autárquica) e do "5 para a Meia Noite" (segunda). 3. Combinações de brincadeiras entre crianças. 4. Dióspiros, castanhas, batata doce, abóboras novas. 5. Os teatros começarem a ter espetáculos para miúdos já com cheirinho a Natal.
A Madalena recebeu uma chamada de uma amiga esta noite. Já é extraordinário que receba chamadas, mas o melhor foi o disse quando lhe passei o telefone:
- Vou para o meu quarto.
E depois lá estveram a combinar uma festa (?!) e o que era preciso arranjar (?!).
Se fazem parte deste grupo e têm coisas a dizer sobre o assunto, fiquem a saber que uma equipa de investigadores do Instituto de Ciências Sociais está a fazer um estudo científico sobre natalidade. Ou melhor, sobre as razões que levam as pessoas com mais de 35 anos a não terem filhos ou a terem apenas um, como me explicou um dos cientistas deste projeto, o David Cruz. Como bem sabemos, 2012 foi um ano particularmente mau (nasceram menos de 90 mil crianças) e a coisa parece que não vai melhorar este ano. Estão à procura de pessoas de Lisboa e arredores para entrevistar presencialmente. Alinham? Estou à espera de mais informações do David Cruz sobre a maneira como isto é feito (ele está a contactar blogues para fazer passar a palavra) mas, para já, deixo o link para o projeto onde tudo aparece muito mais explicadinho:http://duploadiamento.wordpress.com/
Três dias sem escrever por uma simples razão: estou uma pessoa que se anda a dedicar a melhorar certas e determinadas coisas. Não estou a passar pelo momento mais brilhante, que não. Detesto tudo. Baixou em mim a total descrença na espécie humana. Espero que não dure mais do que esta semana, porque é insuportável viver assim. Onde é que estão os tons rosa, o algodão doce e as boas piadas? Reapareçam, please. You are tremendously missed.