Este Papa Francisco é genial
Deixar-se fotografar com um smartphone ao lado de uns adolescentes!
Mas brutal mesmo é a foto que os miúdos tiraram e que, claro, já deu a volta ao mundo.
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Deixar-se fotografar com um smartphone ao lado de uns adolescentes!
Mas brutal mesmo é a foto que os miúdos tiraram e que, claro, já deu a volta ao mundo.
Cuidado! A vossa irmã não é um nenuco.
1. Visitas de candidatos a mercados. Durante três anos e 11 meses fazem de conta que não existem, no mês antes das eleições é vê-los a confraternizar com peixeiras e senhoras da fruta. Todos criticam o Paulinho das Feiras mas a verdade é que todos lá andam. Vão porque se interessam e se querem misturar com os cidadãos? Não! Querem parecer que se interessam e que estão bem em todo o lado. Para isso, nada melhor do que ir ao mercado. É só andar às voltas a atrapalhar as compras de pessoas apressadas que parece logo que têm muito apoio. Ainda esta manhã me aconteceu! Lá estava o candidato, mais a sua trupe de mini-mes e as suas bandeiras e panfletos ranhosos a distribuir sorrisos e a atropelar cidadãos anónimos que estão a escolher pêssegos, como eu, obrigando-os a fazer parte da encenação. Querem dar espectáculo muito bem, mas não contem comigo para figurante.
2. Pessoas que nunca viveram em Lisboa nem nunca trabalharam em Lisboa estarem nas listas de candidatos a Lisboa por razões partidárias. O que é que esta pessoa sabe da poda para vir agora mandar bitaites? Nunca me conformarei com essa maneira de fazer as coisas. Depois, surpreendamo-nos com a incompetência.
3. Fazerem dos cargos autárquicos profissão. O que entronca diretamente com o ponto dois. Qual servir a população local, qual carapuça. Qualquer dia ser presidente de câmara aparece nos dicionários como sinónimo da mais velha profissão do mundo. Alguém lhes diga, se faz favor, que o objetivo não é esvaziar estes cargos de dignidade mas sim o contrário.
4. Os cartazes. Bem se nota já que toda a nossa massa crítica e criativa está a emigrar, mormente na área do design. Nunca me lembro de ver cartazes tão feios. Que tristeza! Que depressão! Que vontade de rir! O meu preferido é o candidato do PDR a Vieira, Engenheiro Cardoso, fonte de inspiração da melhor piada da semana: "Até agora indecisos com o nome da criança, hoje dissipamos as dúvidas. Que tal Engenheiro? Fica bem com qualquer apelido, hum?". Arquiteto também teria o seu estilo.
Este post tem dedicatória para a Maria L., que esta noite se encarregou de espalhar por meia Lisboa que sou proprietária desta chafarica.
Graças a ela, conheci outra pessoa, a L., que me falou deste blogue: Compritas para los Peques (tem muita graça, muita mesmo), através do qual descobri a vida espanhola da nossa Zippy. Escrevam o que vos digo, este Paulo Azevedo está apostado em tirar o lugar ao Amancio Ortega. E faz ele muito bem!
PS: A referência à marca é à borla. Sou dessas portuguesas que ficam histéricas quando veem uma publicação estrangeira mencionar o nosso país ou alguma coisa nossa. Menos quando é o Wall Street Journal a comparar-nos à Grécia, ok?
Parece incrível mas não foi assim há tanto tempo que passei por estes sentimentos - de não ter tempo para nada por causa de uma bebé - e, no entanto, já tudo isto me parece distante e, face à minha vida atual, completamente desproporcionado. Digo isto muitas vezes, e acredito piamente, tenho tanto trabalho com três filhas como tinha com uma. É preciso fazer e faz-se, não há grande coisa a saber. E se estivesse sozinha e fosse preciso fazer, fazia. Que remédio tinha. Vemos a vida pela nossa lente, claro, e eu fui assim. Ficava assoberbada por todas as pequenas coisas que é preciso fazer com os bebés e, olhando para trás, parece-me evidente: perdemos demasiado tempo com coisas inúteis quando temos apenas um filho. Não quer dizer que objetivamente não tenhamos mais "trabalho", quer dizer que fomos obrigado a cortar em cocozices como "o chapéu combina com o vestido?" (ainda me custa mas é preciso passar à frente e deixaram de ter daqueles bonitos e passaram a andar com um modelo tipo escola com elástico) ou os sapatos da bebé (este item acabou-se logo na Teresinha) ou poderem escolher a cor dos pratos. Ainda fazem isso, com tudo, em casa da avó e irritam-me tanto... Na semana passada, chegou ao cúmulo da Madalena me dizer quando lhe estendi uma palhinha "aqui somos nós que escolhemos".
Há um lado em mim que tem pena destas pequenas coisas. Já não sei como é irem pai e mãe ao fraldário da estação de serviço trocar a bebé ou cercar os miúdos quando andam a brincar (a bem dizer, esta parte nunca foi o meu género), mas, pronto, é só isso: saudades de poder dedicar mais tempo a uma só. Mas, como é evidente, é só mesmo disso que tenho saudades. Porque é muito mais interessante ter mais filhos do que menos. E se tivesse mais filhos, acharia ainda mais interessante (e ainda encontraria mais gorduras do quotidiano para cortar), como decerto acha quem tem quatro, cinco, e mais filhos. Para mim, como pessoa, foi bom, aliás. Para começar a esvaizar a vida das coisas que não são necessárias. É nisso que acredito naqueles dias em que acham que todos estamos aqui com um propósito qualquer. Não são muitos.
Em todo o caso, e a propósito de uma conversa que tive com um amiga, perante estas devastadoras descrições do que é a maternidade, também me sinto no dever de dizer que toda a gente passa por isto. Ultrapassa-se. Uma vasta maioria repete. Não pode ser assim tão mau. NÃO É ASSIM TÃO MAU.
Atrevermo-nos a ser ternos.
E criativos.
[Há um português nesta história.]
1. A Francisca corre tudo. Finalmente posso dizer coisas destas! Gatinha pela casa inteira e quando está cansada, senta-se.
2. Quando, um dia, nos perguntarem como foi o verão de 2013, vou ter de dizer "carros de choque". Fomos três vezes, é sempre espectacular. Ontem deitaram-se à meia noite.
3. Perdi uma manhã à procura do iPad, sem me lembrar que tinha sido a Madalena a guardá-lo num compartimento "secreto" do carro. Preocupante!
4. Quanto tempo é que o nosso carro aguenta limpo, depois de ter passado duas horas de rabo para o ar com o aspirador? 10 minutos.
5. Gelado preferido das minhas cachopas? X-Pop. Um bocadinho ordinarote, não sei se mais alguém pensou nisso... Digam-me que sim para não sentir mesmo bizarra.
1. Contarem a vida toda do senhor. Às tantas, já não tinha posição. E para nada. Se a ideia é explicar como ele é, fica amplamente claro no início e quando decide não distribuir ações aos funcionários fundadores da Apple. Para quê tanto relambório? E, pior, depois do que fazem o espectador passar não contam nada sobre o nascimento do iPod?
2. Como tentam contar tudo, tudo é abordado pela rama. Um grande desconsolo especiamente se, como eu, vivem com uma pessoa que possui vastos conhecimentos sobre a vida e currículo de Steve Jobs. O que já ouvi de passagem sobre ele é bastante mais do que o que mostra o filme. Referência subtil à passagem pelo Tibete? Estão a brincar?
3. Realização banal.
4. Ashton Kutcher. Muito bom. Fica a pena de saber que não será ele o Jobs do filme que Aaron Sorkin está a preparar e no qual deposita enormes expetativas.
[Voltar ao cinema e ter esta sensação de não andar a apanhar bonés e já ter visto os filmes de que se fala é tão boa, tão boa...]