que hoje deixaste de ser bebé e passaste a ser uma menina, tudo o que há para saber sobre o teu nascimento, encontras aqui e em posts à volta. Estava calor, demorou, fizeste-te esperar mas valeu a pena. És perfeita. Perfeita birras enormes, perfeita na alegria com que gritas "ganhei", na ironia de dizeres à Madalena "xou a mais belha", nas letras que ainda trocas, nas cores que aprendeste sozinha, no teu vício do iPad, na tua mania dos vestidos de princesa, de acordares e dizeres "qué piqueno-almoxo". Adoro essa maneira de falar ainda atabalhoada. E adoro que tenhas ideias tão firmes e irredutíveis (exceto quando estás com o toco e és capaz de dizer uma coisa e o seu contrário em dez segundos). Que aprendas tudo sozinha e que tenhas tão bom sentido de orientação.
Portanto, já disse quem tratou do look 2013 do blogue, estou a sentir good vibes desse lado e estou mesmo contente.
Meti na pinha que isto havia de ter playmobil mas estava longe de imaginar que a Cláudia seria perfecionista ao ponto dos bonecos terem as nossas cores dos olhos. As descrições também são da sua autoria. Adorei. Captam a essência da coisa na perfeição. As minhas preferidas são a do pai, porque o mantém no anonimato (lol), e a da Francisca, porque é a legenda de uma foto dela que postei no FB no dia em que o príncipe George nasceu.
A propósito do post dos aniversários, recebi várias mensagens de solidariedade com a minha pequena Teresa, que, by the way, assinala amanhã o seu terceiro aniversário (não se esqueçam!!!), e queria destacar uma. A da pessoa que lembrava a única época do ano que é pior do que o verão para fazer anos: o Natal. Sou obrigada a dar-lhe razão. Nascer a 24 de dezembro deve ser um tormento. E quem diz 24, diz 25 ou 26 ou qualquer dia das férias de dezembro. Festa? Não existe. Presentes? "Este é pelo anos e pelo Natal". É tudo mau. Portanto, minha gente a pensar em procriar, lembrem-se que também é da máxima conveniência não competir com o Todo Poderoso.
Como sempre, a responsabilidade é desta senhora. Obrigada, Cláudia. Obrigada, Pedro. Obrigada, Sapo.
Os bonecos partiram de uma obsessão minha inspirada no trabalho do artista José Cantí. Não é para me gabar mas trabalhámos juntos na mesma empresa em Barcelona.
Claro que isso não é uma dessas coisas que as outras pessoas possam dizer. Não podem. Só eu. Quem ouvir tem mais é que dizer "não estás nada, nunca estiveste melhor". Esse é o papel que espero que cumpram. Em todo o caso, factos são factos. E o facto é que o meu corpinho não aguenta um jantar com dois copos de sangria branca e o mojito que bebi a seguir no Bairro Alto. Também se deu mal com isso de me deitar às 04.00.
É triste. Uma pessoa passa os vinte anos a treinar noitadas e copos, é capaz de aguentar diretas. E para quê? Para chegar aos 37 e três fihas e passar o sábado em estado de coma. Nem foi a bebida. O dormir pouco é que acabou comigo. O senhor com quem me casei e que esteve em outro evento não estava melhor. Foi um bonito dia em família. Não sei como é que os alcoólicos fazem mas eu aderia aos 12 passos só para não ter aquela sensação de que um alfinete a cair no chão incomoda. E, pronto, é isso. Estamos de férias. Não sei se já disse. E já voltámos a ser aquelas pessoas normais que passeiam aos domingos e vão comprar iogurtes.
O melhor jornal generalista é o Diário de Notícias.
Uma pessoa tem tendência a desvalorizar o que tem porque conhece por dentro -- sempre focada nos defeitos (eu sou assim e acho que muita gente é) -- e depois perde a noção das coisas, mas é verdade. O melhor jornal generalista é o Diário de Notícias.
Fazer revistas de imprensa pela fresca, ler os jornais com cuidado e atenção, vendo aquilo que está bem escrito e tem substância, vendo aquilo que é uma notícia verdadeira e sustentada é do melhor para a auto-estima profissional. Tenho concluído que o DN é a melhor opção quando uma pessoa quer comprar um jornal que tem um bocadinho de tudo.
Pode não ser o mais bonito, aquele que dá mais estilo ter debaixo do braço para andar na rua mas para quem está interessado em ler notícias e não apenas em parecer que lê notícias, não tenho dúvidas. É o melhor.
Enquanto espero que a Francisca seja atendida mas urgências (como não vos adoro vírus), estou para aqui a pensar que é mesmo, mesmo engraçado uma princesa deixar-se fotografar com a barriga enorme com que se fica quando um bebé nasce. Não sei quais são os preceitos no Reino Unido, se calhar até é normal, mas, como me lembraram hoje, Luciana Abreu, Isabel Figueira, Catarina Furtado... Todas saíram do hospital quase melhor do que antes da gravidez. É uma cena disruptiva que uma mulher QUEIRA parecer uma mamã. O que foi ainda mais extraordinário foi essa conjugação: ser uma mamã e estar muito bonita. Uma dessas combinações que nos dizem que é impossível.
Kate estava até melhor do que quando estava grávida e todas as roupas que vestia pareciam destinadas a ocultar que esperava um bebé.
Eis uma pergunta que me interessava ver respondida: porque é que andou 9 meses a fingir que não tinha o rei na barriga (literalmente) e agora assume os danos colaterais?
Ultimamente, as mensagens para mães são sempre muito focadas naquela coisa do "não te esqueças de ti", que quase sempre se resume a uma coisa estética com a qual as outras pessoas se preocupam mais do que a nova mãe. Como falávamos hoje também, a coisa boa destes bebés reais é também fazerem coisas que vão servir de referência. Talvez esta simples barriga inchada seja muito mais do que isso. Para já a pandilha pró-vamos todos nascer como os índios do Amazonas está muito feliz. E eu também. Acho-os mesmo queridos.
Próxima real interrogação: quem será o fotógrafo das primeiras fotos de família do príncipe George?
O que há para não gostar na realeza? Kate desovou às 16.24, ou lá o que foi, e 24 horas depois já se estava a apresentar em público. Tão lindos, tão queridos, estes dois. Podem dizer o que quiserem da barriguinha da princesa. Não importa. Estava radiosa, o vestido era muito bonito e o cabelo estava bem penteado sem ser excessivo. E aquele momento em que o bebé muda de mãos e eles ainda meio atrapalhados ficam ali a passar o testemunho com todo o cuidado? Que lindo! De repente, veio-me à cabeça aquela primeira noite com a Madalena e como quase era preciso um requerimento para a mudarmos de colo. "Já está? Estás a segurar? Mesmo?".