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Quem sai aos seus

Um blogue para a Madalena, para a Teresa e para a Francisca.

Das coisas preferidas da Teresa


"Meia Dúzia", Carlos Paião


O meu editor, que é o Marcelo Rebelo de Sousa dos discos (recebe TODOS!), ofereceu-me uma coletânea de canções do Carlos Paião. Mostrei-lhes o "Playback", a "Cinderela" e a "Marcha do Pião das Nicas", a que se segue esta "Meia Dúzia" que é atualmente a super preferida da Teresinha. Especialmente o final. "Ah, pois!".

Livros

Miúdas,
uma cena superfixe quando lemos é encadear os livros, em vez de ir fazendo leituras avulsas. Por exemplo,
A "História Politicamente Incorreta do Portugal Contemporâneo (De Salazar a Soares)", de Henrique Raposo (Guerra e Paz) atirou-me para a a biografia de Marcelo Rebelo de Sousa, de Vítor Matos (Esfera dos Livros), que me mandou para "Os Filhos do Zip Zip" (Helena Matos para a Esfera dos Livros).

Pelo meio, a "A Vida Privada dos Bragança" (mais um da Esfera dos Livros), porque, por razões de trabalho, precisei de ler umas coisas sobre D. João V, e agora my darling Agatha Christie - Autobiografia (não sei quem edita e não me apetece ir ver), que mereceu um sensato comentário de uma pessoa que conheço: "Se andas na rua com uma calhamaço desses é porque deve ser mesmo bom". É.

[E como estou fascinada com os ingleses, penso atirar-me a seguir a "Os Anos de Blair", de Alistair Campbell]

Pânico e horror, abriu a época balnear. E da caça ao fato de banho

Se eu fosse magra e boa andaria sempre com o mínimo de roupa possível. Compreendo perfeitamente a Mariah Carey, uma pessoa que anda pela vida em bíquini. Não podendo ser como ela só me posso regozijar com o regresso do fato de banho e dos maxibiquinis (ainda assim muito arriscados). Há muitos e giros. Estou contente. Tem sido um fartote de ver montras virtuais.

 

 1 - Topshop. 2 - Não me lembro! (É uma loja muito boa). 3 - Topshop. 4 - C&A.

 

E só não estão aqui os meus preferidos porque o site não deixa sacar imagens.  

 

 

 

 

Não se pode baixar a guarda um segundo

Uma pequena distração e aparece o mais rasteiro preconceito. Os meios de comunicação estão cheios deles. Não porque os jornalistas sejam uns biltres, apenas por que são (somos) humanos. Aos clássicos, e terríveis, "como concilia a vida profissional com a maternidade?" e "o pai ajuda nas tarefas?", junta-se agora a mania de usar a secção de economia como aterro sanitário de todas as decisões do Governo, sem nos darmos conta que ao fazê-lo estamos, no fundo, a caucionar decisões. Depois até podemos criticar abertamente as medidas tomadas em inflamadas crónicas de opinião, mas no meu índice situacionista inserir as greves convocadas pela CGTP e UGT nos temas de economia é um caso claro de "o mal está feito".

 

Escrever sobre greves na economia é ler a coisa pelo lado de "ai, a mossa que faz esta gente parar" ou, pior, "não querem trabalhar", é ler pelo incómodo que traz e não pelo lado de uma oposição a manifestar-se contra um governo, protestando contra políticas que as centrais sindicais consideram que são erradas. É essa a leitura que subjaz a uma escolha destas, não me lixem. E estou a dar este exemplo como podia estar a falar das propostas do Governo para cortar na despesa. Que são decisões políticas e, POR ISSO, deviam estar numa secção de política. Ao deslocarmos PROPOSTAS para a economia estamos a dizer que elas são inevitáveis. Que tem de ser assim. Ora, mesmo concordando eu que a austeridade é necessária e que se não há dinheiro na carteira não podemos ir às compras, também tenho a certeza que há-de haver outra maneira de resolver a equação. Sempre houve, desde o princípio do mundo. Ia ser diferente agora porquê?

 

Até me podem dizer "ai, Lina, as porcarias com que te ocupas". E é verdade. Penso nestes assuntos porque se há coisa linda nisto de vivermos em sociedade é nos podermos ir melhorando uns aos outros. E esse é também o meu papel como jornalista, naquele cantinho da minha mente que adora a profissão que tem e se orgulha da diferença que se pode fazer com notícias que nos fazem pensar (mais e melhor) o mundo que vivemos (mesmo que sejam notícias de "mero entretenimento". Com menos preconceitos e mais liberdade. É isso. Ou então hoje acordei um bocado parva.

A infância numa bolha

"O Rapaz na Bolha", Keelan O'Rourke

 

Dizem que quando temos filhos revivemos a nossa infância e recuperamos memórias ou o que achamos serem memórias. Não sei se isto é mesmo assim, mas a mim acontece-me lembrar-me de coisas que estavam guardadas cá muito atrás e regressam à medida que as miúdas crescem. Uma que guardo na categoria de "muito boa" é a minha mãe levar-nos ao cinema à Ericeira, ao domingo de manhã, depois da missa, para ver filmes infantis (tipo "Herbie"), antes de irmos para a praia. Não me apetece sequer imaginar o esforço que suporia tal coisa porque levávamos farnel e tudo mas ainda bem que ela o fez porque, a sério, acho que aquilo eram dias mesmo bem passados. Fomos poucas vezes, acho, mas gostei tanto que sonho emular a cena com as miúdas. Dispenso o "Herbie" mas, felizmente, temos muito mais opções. Algumas para lá de bonitas, como a que está a organizar a Zero em Comportamento, no cinema City Alvalade. Basicamente, um mês inteiro, junho, só com o melhor da animação (a imagem é de um dos filmes que vão passar). Faltarão os queques da Casa Gama (são a minha "bola de berlim" estival) e é duvidoso que vamos à praia a seguir, mas algo se há-de arranjar para entreter as miúdas e entrar no calor em grande. E o meu sonho era que reabrissem o cinema da Ericeira. Por pedir... 

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