Sim, eu sei que temos o Carnaval à porta e que é uma festa com precedência sobre o São Valentim mas já tenho essa questão resolvida e gosto muito mais do Dia dos Namorados, como se sabe. Estou à procura de ideias. Das ideias mais fixes e queridas e certas. Adoro esta: Bolachas Eu&Tu, das Word Cookies. Adoro, a-do-ro este projeto e adoro conhecer uma das metades que o faz.
Tornam sim. Não por artes mágicas, mal nascem ou quando sorriem para nós. Tornam-nos melhores quando estamos com os cotovelos na mesa e lhes pedimos que não façam isso. Porque se não queremos que gritem não podemos gritar. Porque se não queremos que mintam não podemos mentir. Porque temos de cumprir o que prometemos se queremos que o façam algum dia. Aprendemos depressa que se queremos que não façam não podemos fazer. Sim, os filhos têm esse dom. O dom de nos obrigarem a pensar no que fazemos.
António Manuel Silva fez clique no momento certo, aquele instante em que Garrett McNamara começa a descer esta onda de 30 metros, em Peniche na Nazaré. A imagem está a correr mundo assinada com um singelo Tó Mané.
É horrível e não há palavras para definir o que se passou com esta mãe que envenenou os filhos e se matou. Para a outra mãe que incendiou os filhos. Mas, vamos pensar nisto: porque razão as mães o fazem? Por que razão só há notícias de mães que o fazem?
1996. O meu primeiro modem. Um telepac. Muito lindo.
Lembro-me, como se fosse hoje, que foi comprado no dia em que fui à minha primeira (e única) maratona do Quarteto (ah, pois é)! e vi o "Cinema Paraíso" e o "Misterioso Assassino de Manhattan".
Sou a última pessoa à face da Terra a poder criticar a Liliana Melo (ver mais informação no DN e Público). Ainda não passaram quatro meses e já olho para bebés com nostalgia. Não, não, eu não terei um quarto filho. Não há condições para oferecer o acompanhamento que é devido a cada uma quando se trabalha e se tem esperança de o fazer minimamente bem (esta parte também costuma ser desprezada e não devia). Mas lá que gostava, gostava. Os bebés são difíceis entre os seis e os 18 meses, e eu não me esqueço, mas são tão queridos quando nascem e quando começam a descobrir o mundo. Aquele cheirinho... Ah, saudades. E não, não adianta gostar dos outros bebés (não chega). Eu gosto é das minhas. Das pernocas gordinhas e a pele macia. De como choram e só se calam no colinho da mãe. Pronto, uffff. Já desabafei.
Há coisas que precisam ser chamadas pelos nomes. Passos Coelho é um irresponsável. A oposição de esquerda uma anedota. Não sendo nova a conclusão, há pelo menos mais um assunto da vida pública em que demonstram a sua total falta de conhecimento sobre o país que governam. Não se pode dizer que não há tolerância de ponto no Carnaval e depois manter as pausas letivas. A interrupção é para quê? Os professores até podem ter reuniões, mas os auxiliares fazem pausa porquê? Para conviverem uns com os outros? Para fazerem limpezas de primavera?
Das duas uma, ou não há tolerância e as escolas abrem para os alunos ou informam as escolas antes dos calendários letivos serem marcados para que nos próximos dias 11, 12 e 13 as escolas estejam abertas. Assim é que não dá. Se o Pedro tivesse de ficar em casa na segunda e na terça-feira com a Julinha porque a criança não tem escola, ou a tivesse de entregar ao ATL ou aos avós, com a respetiva ginástica que isso implica só porque o primeiro-ministro decidiu que não há tolerância de ponto, a ver se isto funcionava assim.
Ponham na cabeça: este é um problema cultural. Estes políticos põem e dispõem da vida alheia porque não acordam cedo para levar os filhos à escola nem tão-pouco se preocupam com que as crianças vão fazer quando não há aulas. São irresponsáveis e meninos mimados a quem toda a vida fizeram tudo e agora também têm quem lhes faça este trabalho. Generalizo? É possível. Custa? Muito. Especialmente a quem todos os dias tem de gerir a sua vida em função destas pequenas coisas que tão facilmente se podiam resolver usando talvez... a cabeça.