Mãe a apanhar o comboio da modernidade
Sabemos o que é um 'torrent'.
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Sabemos o que é um 'torrent'.
Hoje, qual Katie Holmes vestindo sua Suri Cruise, comprei uma gabardine linda (igualzinha à da foto) para a Mini. Estazinha:
Neck&Neck, com um desconto supimpa de 35% (foi o meu dia de sorte!)
E que me disse a senhora da loja:
- Sabes o que fica realmente giro? Mãe e filha de igual!
Ora, não seja por isso:
Tentei voltar a adormecer, dar leite, mimos, nada. A minha pequena quer estar acordada, está toda fanhosa (espero que isto não seja da vacina) e, ao contrário do que se podia esperar, só quer cantar. Cantar e fazer limpezas. Andou a passar um dodot pelos armários e já me cantou os primeiros versos da Cinderela. Agora está seríssima a ver o Bob (quiçá a aprender novas formas de pintar a casa). M-e-d-o!
De há uns dias para cá, a Manena deixou de falar no Rodrigo.
O Guigo, um dos rapazes palhacinhos por quem a nossa filha tinha adoração, fez três anos e partiu para a escola dos grandes (já nem vai fazer parte da foto de grupo). Acho que pusémos uma cara tão decepcionada quando a Isabel nos disse que ele ia embora, que até ela - que corresponde ao estereótipo das auxiliares malvadas-mas-que-toda-a-gente adora - ficou comovida.Passou-lhe depressa, porém. Quando lhe disse que a Manena agora falava menos do Rodrigo, despachou-me a mil à hora: "Mais uns dias e já se esqueceu dele". Primeiro pensamento: "meu deus, esta mulher tem a sensibilidade de uma debulhadora de trigo. Está a propor à minha filha que se esqueça de um colega de quem gostou tanto"; Segundo, e reflectido, pensamento: "E não é sempre isso que acontece, seja em que idade for?".
...Foi a fotografia na escola.
Estou num nervosismo para ver o resultado - o que evidentemente quer dizer que vou odiar. São as primeiras fotos que a minha filha tira na escolinha, o que tem tudo a ver com este post dos sapatos de carneira. Evidentemente não é só porque engraxo os sapatos um ror de vezes que me estou a parecer cada vez mais com a minha mãe. É também o facto de me emocionar com estas coisas.
Parêntesis: Mas, digo eu, no fundo, se tento replicar tantas memórias da minha própria infância é porque ela foi tão feliz.
Enfim, a questão é: desde que a Isabel, com total à vontade e nenhuma emoção me disse "quinta-feira vem cá o fotógrafo" que eu andava a pensar naquele momento. Que giro, que emocionante, até estive a poupar as jardineiras cor-de-rosa para o dia certo... E, pronto, foi precisamente nessa manhã que se deu o pequeno acidente com os sapatos (ainda bem que tinha uns ténis) e, com tanta preocupação atrasámo-nos tanto que quando chegámos, perto das 11.00, já o fotógrafo tinha começado. Por um triz não perdemos o grande momento!
Mas, bom, ainda estou a léguas desse ralhete importantíssimo que me deu a minha mãe porque me esqueci de avisar que o fotógrafo ia à escola e posei para o retrato de fato-treino branco com tachas (oh lord!) ou do que se passou com uma pessoa da minha família cujo filho era sempre tirado das fotografias pela simples razão de que ela tinha assinalado mal um papel, proibindo-o de tirar fotos com os colegas (e, sim, parece que agora há uma papelucho qualquer que os pais assinam a autorizar fotografias). Esta história dá-me tanta vontade de rir! Quando chegava à hora, havia sempre alguém que dizia: o X tem de sair do grupo...
Ah, as fotos da escola ainda não vieram. Ca nervos!
A árvore de Natal chegou no dia 1 de Dezembro. Que é o dia em que começa o Advento. Que é o dia que tinha apontado na minha agenda para a montarmos. Que é o dia que me parece perfeito para se montar uma árvore.
É um pinheiro natural (afinal parece que sempre é mais ecológico ter uma coisas destas de viveiro a uma de plástico) tão grande, mas tão grande, por comparação com as outras árvores mixurucas que tivemos nos outros anos que não temos enfeites suficientes, apesar de já no ano passado ter arranjado mais uma caixa de bolas e de este ano ter comprado sombrinhas Regina para a enfeitar (são o meu maior orgulho natalício so far!).
Trânsito caótico no Saldanha em dia de chuva e esta mãe, passada da cabeça (isto é o máximo a que posso ir), solta um BURRA para a condutora da frente. Alguém, não vou dizer quem mas fez na segunda-feira 22 meses de vida, grita entusiasmadíssima: buia, buia, buia, buia.
Alguém cá em casa, a propósito de não sei-o-quê disse poça, palavra prontamente repetida pela fedelha! Não há bolds, nem itálico. Di-la perfeitamente. Que verguenza!
Finalmente, uma coisa querida (pelo menos para o meu apetite).
Eu digo "amor, podes mudar o canal?" para o papá e ela sai-se com um amori.
E isto ainda agora começou...
PS: (sobre as pinturas rupestres) Os SOS Manchas visitam a zona sinistrada esta semana!
Logo hoje que a coisa mais interessante que tenho para contar é que me esqueci de dar banho à Manena. Sim, esqueci-me. Mas já a tenho vacinada contra a Gripe A.