Finalmente sou livre e posso falar
Em Novembro seremos 6 milhões e 1.
Desculpa lá, R., eu sei que mãe é mãe, mas é difícil competir com o SLB (o pai e o clube propriamente dito). Parabéns, papás!
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Em Novembro seremos 6 milhões e 1.
Desculpa lá, R., eu sei que mãe é mãe, mas é difícil competir com o SLB (o pai e o clube propriamente dito). Parabéns, papás!
Há um ano, algures entre o casamento do Rui e da Raquel e o concerto da Beyoncé, deu-se essa magnífica coincidência cósmica que hoje se chama Madalena.
Palpites avulso é coisa que dispenso, bem sabem, mas em situações de crise todas as sugestões são úteis. Portanto, a questão é: como posso pôr a Mini a dormir durante o dia sem que ela chore e sem que tenha de andar com ela ao colo para se acalmar? É que sempre são 6,500 kg de gente cada vez mais atenta ao mundo que a rodeia. Além disso, e principalmente, isto era bom para ela.
PS: Se a sugestão for deixá-la chorar, já sei os truques (merci, tia Inês). Mas queria qualquer coisa que não me deixasse com remorsos para o resto da minha existência, ok?
Pois é, parece que não é mito urbano isso de se ter de matricularos miúdos nas escolas quase com eles na barriga ainda. Cá em casa não se fez nada disso e ainda me parece ligeiramente ridículo ligar para as creches para saber informações e pré-inscrever uma criança que terá um ano e meio em Setembro de 2009. Mas pelos vistos não é nada.
Numa das escolas aceitaram logo a pré-inscrição, outra disse-me que se calhar já era tarde e que pré-inscrições agora só em Janeiro do próximo ano. E depois logo se vê. Claro que com prazos destes uma pessoa bem pode pensar em escolas quando ainda está grávida.
Que eu já faço sons há uns tempos não é novidade para ninguém. Que tente com isso chamar a atenção de quem está à minha volta tão-pouco. O que é novo, segundo o papá, é que já dou gritinhos de menina. Qualquer coisa irreproduzível aqui, infelizmente.
A culpa é da mãe, eu sei. E vou pagar caro por fazer uma coisa assim, mas às vezes adormeço a Mini ao som das músicas mais estapafúrdias. Chico Buarque, Mozart para crianças e Adriana Calcanhoto ainda vá, agora André Sardet, Ricardo Azevedo ou Amy Winehouse... Talvez esteja a esticar de mais a corda.
Adenda: Por sugestão da Tia Almeida, vou pôr a Mini a ouvir Ornatos Violeta e Da Weasel (sorry, nem me tinha ocorrido!). Também acho que vou experimentar com Expensive Soul ou Mundo Secreto. E, já agora, Dama Bete é o quê? Desconheço completamente (ruborizo de vergonha).
O jantar de aniversário do jornal saiu melhor (ou pior, segundo a perspectiva) que a encomenda. E caro. Um telemóvel, um dia perdido e uma agenda a zeros, para ser precisa. Tudo dispensável em qualquer situação, mais ainda num dia em que dormi tão pouco. Porque, já se sabe, mãe cansada, filha irritada. A quinta à noite foi divertida (e não foi preciso beber nada), mas a sexta-feira penosa, só vos digo. Eu só queria descansar, ela só queria chorar, irritadiça. Quando é assim só desejo uma coisa: que o dia acabe depressa.
Hoje dei-me conta de uma coisa absurda. Cá em casa estamos tão firmemente convictos sobre o que vamos fazer com a Mini quando eu voltar ao trabalho que não nos ocorreu inscrevê-la numa escola, just in case. Mas, e se não consigo encontrar a pessoa certa? Oh pá, abriu-se a caixa de Pandora. Desculpa, filha.
Sem querer, nem pensar, ontem estive no meu trabalho com a Mini (podia lá ir, sem a atracção principal?!). Culpa da Sofia. Tinhamos combinado almoçar e depois ela convenceu-me a ir à redacção. O almoço foi muito fixe (temos de repetir) e rever toda a gente também foi muito bom.
Aposto que lá estive um ror de tempo, mas a mim pareceu-me que foram só cinco minutos. A Madalena abriu a goela e já não havia condições. Pudera, estava negrinha de fome depois de quatro horas sem comer (toda uma vitória, no entanto, aguentar este tempo todo). Com tanta emoção e tanta gente de volta da Madalena mal tive tempo de falar com as pessoas. Queria perguntar à Patrícia, a outra recém-mamã, se o regresso lhe está a custar muito e responder às perguntas que me fizeram, mas ficou tudo no ar...
Por exemplo, Sónia, a Mini ainda não vestiu o vestido que vocês lhe deram porque primeiro não estava calor suficiente e depois não tinha meias para vestir com o vestido. Mas já tratei disso. As t-shirts farta-se de usar. Às vezes até com um body de manga comprida por baixo para fazer aquelas sobreposições modernas! Os sapatos ainda lhe estão grandes.
E, cara Mikitas, para responder às tuas inquietações, o lavatório é mais que suficiente para a pirralhinha. Sim, ela já pesa 6200 gramas - mais do que um garrafão de água do Luso - mas só mede 60,5 cm.
Tenho pena de não ter mostrado a Mini à tia Almeida. Até pelo ridículo da situação: cruzámo-nos na rua - ela a procurar estacionamento, eu a tirar o chassis do carrinho da bagageira - e depois não apresentei a sobrinha à ogrinha . E nem houve tempo para dar um saltinho ao quarto andar para ver a Carla Lopes ou de ter feito fotos que registassem o momento. Conclusão: está visto que lá temos de voltar.
O desafio veio de uma caixa de segredos e aceito-o, em nome da Madalena. Aqui vão seis coisas sobre a Mini:
1) Gosta de sorrir depois de comer. Quando a levantamos, exibe um sorriso largo e mostra a gengiva toda.
2) Tem dois angiomas pequeninos (daquelas coisinhas que a princesa Leonor de Espanha tem no nariz). Um escondido num refeguinho da perna. Outro nas costas.
3) Sempre que pode fica especada a olhar para a televisão. Também gosta de computadores e todo e qualquer ecrã pequenino.
4) Delira com o banho.
5) Descobriu no fim-de-semana passado que existem brinquedos e mãos. Adora metê-las na boca e babar-se toda.
6) Quase não tem unhas nos pés.