O novo programa do Ricardo Araújo Pereira
Curta e grossa, que é para não maçar muito com este assunto, vinha cá fazer uma apreciação séria sobre o programa "Melhor do que Falecer":
1. Ricardo Araújo Pereira (doravante referido como RAP) não me fez rir. Achei os sotaques previsíveis e mais do mesmo. Não apenas por alguns dos sketeches serem pratos requentados do que faz na Mixórdia de Temáticas da mesma forma que os textos da Visão são reproduzidos no programa "Governo Sombra" (TSF/ TVI24). Não me ri, porque não me ri. Talvez para a semana.
2. Mas não acho o programa mau. A fotografia é linda, há planos muitos giros e diferentes, o genérico é incrível, a música feita de propósito para a ocasião pelo Armando Teixeira (que colaborou anteriormente com os Gato e, juraria, faz a música do genérico da Mixórdia de Temáticas) e cantada pelo Camané é gira. Achei graça.
3. Se tomasse por absolutas as considerações que os meus "amigos" fazem no Facebook, diria que o programa era um fracasso. As audiências, porém, desmentem-nos. Penso que talvez se confunda a pessoa, um pouco desagradável para a imprensa em geral, com o humorista, bastante profissional. Uma coisa não invalida a outra.
4. Além disso, e ao contrário do que aconteceu com aquele (lamentável) regresso dos Gato Fedorento à SIC, com Nick Nolte, este programa está a ter o condão de pôr as pessoas a falarem. E, não sei se já disse, gosto dos planos, da luz, da montagem... Acho aquilo bastante diferente. E ontem, por exemplo, o Miguel Guilherme fez uma Judite Sousa impecável.
5. Mas o mais giro mesmo foi ver no genérico que a empresa que fornece o catering é... da mulher do Ricardo Araújo Pereira.