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Quem sai aos seus

Um blogue para a Madalena, para a Teresa e para a Francisca.

Desapareceu de seu país, Moderação da Silva. Sofre de perturbações mentais

O mais difícil para uma pobre cidadã que tanto acredita que é preciso apurar a verdade como defende que todo o ser humano precisa de proteção mesmo atrás das grades é encontrar um comentador equilibrado e sério que não se esteja a regozijar porque Sócrates come uma carcacinha com manteiga e doce com café com leite ao pequeno-almoço ou, por outro lado, a gritar "mate-se e esfole-se". Era importante encontrá-lo. Acreditem em mim.

É um terramoto. É mesmo

Se uma pessoa já fica pasma quando vê as pessoas mais preocupadas com uma detenção no aeroporto e violação do segredo de justiça do que com o caso, mais parvo se fica com os que estão a aproveitar o momento para vir dizer "eu escrevi e avisei". O primeiro desses textos pertence ao diretor do Correio da Manhã, Octávio Ribeiro, que começa bem - elogiando a sua redação - e termina mal chamando ao jornal que dirige os louros da detenção de Sócrates. É verdade que nunca largaram o osso mas também é certo que numa vasta maioria dos casos os textos escritos eram uma perseguição. E é aí que se tem de dar razão a quem, como Clara Ferreira Alves, diz que é este pontapé de saída que inquina a investigação. Ponto importante: a investigação. O que está aqui em causa? 20 milhões de euros em subornos (chamar-lhes "luvas" é de menos)? É uma fortuna! Que interrogatório foi este? E porque é que demorou dois dias enquanto Ricardo Salgado passou uma tarde a ser ouvido e foi para casa com fiança? E, a pergunta que nos pode assaltar, o que é que mudou para que tantos casos tenham vindo a lume nos últimos meses?

E do mesmo modo não é possível uma pessoas não ficar boquiaberta quando lê Estrela Serrano e a sua estupefação porque os jornalistas escreveram que o motorista de José Sócrates chorou quando foi detido.

Um pouco de moderação de ambos os lados, please.

Está na hora do post anual em que lambo as botas aos leitores de blogue

Vou-vos dizer uma coisa: vocês são as minhas heroínas (sim, que eu sei que a maioria são miúdas). Não é treta. A sério que não é. É pura constatação. Eu não dou nada, nem um pacotinho de oreos, não me meto com ninguém e quero manter-me longe de polémicas vãs, sou uma chata que acha que se deve ver sempre os dois lados da questão, às vezes estou com uma neura que não se aguenta, 90% das vezes digo coisas parvas, não tenho filhas sobredotadas, não tenho um cão nem estilo e até há gralhas com fartura por esses textos fora. Podiam ir a qualquer lado e, no entanto, vocês estão aí. E até são mais hoje do que há um ano. Extraordinário! Não são milhões, que não são. Enchiam assim uma Aula Magna, e ainda podiam levar um amigo ou outro. Mas está muito bem assim, porque gosto de concertos intimistas e admiro persistentes. Tenho-vos mesmo em boa conta. Obrigada. OBRIGADA.

 

Bater o pezinho: "Prayer in C", Lilly Wood & The Prick and Robin Schulz

Deita-se uma pessoa cedo para isto

Para perder a notícia do ano, também conhecida como "detenção de Sócrates" (informação importante caso um ET caia aqui ao engano).
Eram umas 08.30, estava a tratar de entrar no duche quando me aparece my husband com ar surpreendido me diz que o ex-primeiro ministro tinha sido preso. É que 'tou p'a minha bida".

A Madalena escreve ao Pai Natal

Querido Pai Natal,

mando-te a lista de presentes que gostaria de receber no Natal.

Eu quero me dês Playmobil no Natal. Também quero que me dês um jogo dos cães que saltam e apanham a roupa com a boca. Também quero que me dês um livro dos Três Porquinhos.

Portei-me bem todos os dias desta semana.   

Assinado,

Madalena

 

 

RIP Duquesa de Alba e mil vezes grande de Espanha e do mundo mundial

Caytana em Ibiza.jpg

Uma pessoa sabe que está no caminho certo quando metade do local de trabalho lhe vem dar os pêsames pela morte de Cayetana de Alba.

Tanuca, como lhe chamavam em família, de cigarro e boquilha, na casa de Ibiza, numa foto do El Mundo que prova que ser excêntrica* não era coisa da senioridade. Teve uma vida longa, cheia e morreu hoje aos 88 anos. Quem nos dera que fosse sempre assim...

É tão esperta que tive de lhe dar um prémio

A Francisca e a Teresa acordaram às 03.00 e queriam macacada. Deixei-as a berrar uma com a outra, muito sentidas com os pais, a pedirem isto e aquilo... Água, chichi, leite, irem para a cama dos pais -- o costume, no fundo - e às 04.00 lá acalmaram.

Então, a Teté volta a chamar.

- Podes vir aqui, mãe?

E a pobre mãe lá foi.

- Agora que a Quica já está a dormir posso ir para a vossa cama?

 

Claro que não resisti.

O que é melhor do que uma criança doente? Duas crianças doentes

A Quica tem uma otite em início de vida, a Teresa uma gastro. É muito agradável a sinfonia. Uma grita que não quer que lhe limpem o nariz, a outra chora porque vomita. E eu também choro. Com a quantidade de lençóis para lavar e camas por fazer que me aguardam e vim para aqui procrastinar, como é evidente. Não há nada melhor para baixar a garimpa das pessoas que querem gozar o fim de semana do que passarem o domingo a orar a máquina de lavar roupa.

Um dia acordas e tornaste-te numa dessas pessoas...

...que corre!

Nem sei muito bem como é que isso foi acontecer mas aqui onde escrevo (à mesa da cozinha), estou mortinha para que chegue amanhã de manhã para me pôr em ação. Com uma camada de nervos, a bem dizer, porque se chover como é que vou fazer os quilómetros que tenho pensados? Isto é um amor tão recente que ainda não tenho capinha de chuva.

A semana passada, como é já do conhecimento até dos marcianos, pus-me a correr, e fiz 10 quilómetros. Se gostei? Tanto como de levar uma facada, com uma diferença. Uma naifada é capaz de não deixar uma boa sensação a seguir e correr deixa uma pessoa sentir-se no topo dos Himalaias. Até se esquece que pensou que lhe iam sair os orgãos vitais pela boca...

E depois do esforço que uma pessoa faz para se tornar numa maluca da corrida, tenho receio de que seja apenas um amor de inverno. Resultado: na segunda fui correr (1,5 km só porque desatou a chover), quarta (pouco mais de três quilómetros ao fim da tarde), sexta-feira (5 quilómetros a correr e um a andar às 07.15).

Consultei o dr. Google e diz que estou a fazer a coisa certa: dia sim, dia não. Mas agora para obter resultados e etc. é preciso forçar a barra e baixar tempos. Também me dava jeito aprender a perder peso...

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