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Quem sai aos seus

Um blogue para a Madalena, para a Teresa e para a Francisca.

O clássico "o que uma tem, a outra quer" - está aberto o debate

As minhas filhas discutem muitas vezes à refeição por causa de um prato de plástico com um urso. Não tenho maneira de arranjar outro e, para ser sincera, nenhum interesse. Já tenho pratos que cheguem cá em casa. No verão também aconteceu com os brinquedos de praia. Temos vários conjuntos (entre os que nós demos e os que lhes ofereceram) mas geralmente levava apenas um porque, no fim do dia, quem carrega as porcarias todas somos nós e, diz-me a experiência, elas acabam por brincar com menos apetrechos do que pensamos apesar de quererem tudo e mais um par de botas. Chateia-me bastante quando discutem por causa dessas coisas menores e queria perceber como é que as outras pessoas fazem. Andam sempre com tudo a dobrar para evitar chatices? E quando elas têm coisas iguais e embirram que tem de ser apenas aquela que uma delas tem? Se elas fossem gémeas suponho que nem pensaria no assunto, porque o é novidade para uma também é para a outra. Mas a Teresa e a Madalena não têm a mesma idade. Os motivos de discórdia são bastante aleatórios...

 

Mas, digam-me, como é com os vossos filhos?

Preparar o ninho

Parece que a fúria arrumativa que me deu nas últimas semanas é perfeitamente normal e até está descrita nos compêndios de medicina. Aos nove meses de gestação muitas mulheres sentem necessidade de preparar "o ninho" para receber a cria, li na Sagrada Escritura das grávidas, "What to Expect When You're Expecting" ("Livro de Instruções para uma Gravidez Bem Sucedida", na tradução portuguesa da Gradiva). Eu sabia que isto tinha de ter uma explicação...

Portugal é como a Bé Carvalho

Parece que nós não entendemos nada com a nossa experência de três intervenções do FMI em Portugal, mas há uma boa lição a tirar da crise: isto, no fundo, é como ser casada com um futebolista e abdicarmos da nossa vida. Vivemos do dinheiro dos outros, temos a liberdade que querem que tenhamos. Quem paga as suas contas, vai onde quer. Quem não, sujeita-se.

Coisas bonitas


 

Pessoas que conheço fazem coisas fabulosas. Pediram-me para falar delas? Não, e não precisam. Mas eu quero, porque gosto, porque são coisas boas e porque melhoram a vida de muitas pessoas, porque nos fazem mais felizes e para o caso, improvável, de terem passados despercebidas. Da esquerda para a direita:

1."Estilo Disse Ela", o livro de moda da Pipoca Mais Doce. No dia em que a Ana Garcia Martins precisar de publicidade minha é porque o mundo está a acabar mas eu queria mesmo falar dele porque tem capítulos superinteressantes e úteis. Está muito giro, e isso também é mérito da editora do livro, a Matéria Prima Edições, da minha amiga Inês Queiroz e da Liliana Valpaços, que se meteram nesta aventura de ter uma editora agora e que acho que o fazem muito bem. Adoro projetos de gente com genica. Também são elas as responsáveis por haver um livro do Cocó na Fralda, o "Não te Volto a Dizer" do pediatra Paulo Oom, sobre disciplina, e o "Pronto a Comer", do chef José Alexandre, cheio de receitas e ideias que ficam bem na marmita ou no termo da escola.

2. Word Cookies, um projeto espantoso. A Mónica, que é jornalista e com quem trabalhei, adora palavras; a mãe dela cozinhar. "Juntou-se a fome com a vontade de escrever" e há seis meses inventaram bolachas com nomes que apetecem -- amor, felicidade, paciência, amizade, para a mãe, para alguém especial -- e sabores a condizer (manteiga, cacau, gengibre, cardamomo). São ótimos gifts e até conheço quem os vá oferecer em breve num casamento. Um amor! Hoje, por acaso, estiveram no "Você na TV!" (TVI) e anunciaram que já estão na rua as bolachas Make a Wish, uma parceria com a associação com o mesmo nome, que se dedica a realizar os sonhos de meninos doentes. Estão à venda em várias lojas gourmet, e está tudo explicadinho no Facebook das Word Cookies e agora também no site

3. "O que me faz feliz", escrito pela minha amiga Joana Cabral com ilustrações de Margarida Teixeira. Saiu no verão mas os bons livros não têm idade. E todos nós sabemos como é difícil encontrar boas histórias para os miúdos. 

4. "Ninguém Disse que Isto ia Ser Fácil", de Paulo Farinha, jornalista e editor da revista "Notícias Magazine" (que sai aos domingos com o DN e o JN) e uma das mais recentes incorporações do mundo dos pais. Pergunta de base: "As relações são mesmo complicadas ou somos nós que as complicamos?". É apresentado na quinta-feira, dia 4, às 18.30, na livraria Bertrand do centro comercial Amoreiras, em Lisboa, pela sexóloga Marta Crawford.

5. "Saber Viver", agora é também uma revista de moda mas mantém aquele lado vida saudável que já tinha muitos fãs, incluindo moi. Comprei o primeiro número da renovação para me entreter e desde então temos sido grandes amigas. Tem duas coisas que adoro: experiências contadas na primeira pessoa (amei a história dos peixes-exfoliadores, os garra-rufa, de que só tinha ouvido falar na Mixórdia de Temáticas) e zero artigos idiotas sobre sexo que qualquer pessoa com dois dedos de testa sabe que são inventados. Também adoro as produções de moda com roupa acessível e estarem tão ligadas a blogues. Só mostra que estão em sintonia com o mundo.

Venda do Pinheiro? Alô?

Vou dizer-vos uma coisa: vai para uma semana que não vejo os macaquinhos e saudades nenhumas. Porquê? Porque essa mania de andarem a combinar jogadas e nomeações armados em espertos é uma seca e só tira interesse ao programa. Se eu quiser ver estratégia vou para o YouTube ver jogos de xadrez. Na "Casa dos Segredos" quero miséria humana. Os piores defeitos, humilhação, bullying, amor não correspondido... Não corram com esses miudinhos não e vão ver o que é serem esmagados pelos happy hippos da SIC.

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