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Quem sai aos seus

Um blogue para a Madalena, para a Teresa e para a Francisca.

Mãe coruja

 

A Teresa e a Kiki deixaram-me este selinho nos blogues delas. Selos não é a minha onda (demoro a pô-los) mas um que seja verdade, pronto, uma pessoa não tem como negar. Além disso, a Kiki lembrou e bem as mil tarefas que nos cabem por sermos mães.

Agradeço a generosidade e alargo o mimo a estas mummies:

Eu, Tu e Eles

Vida a Dias

Blogue da Madalena e do Pedro

Depois do Pingo de Orvalho (a ver se volta a escrever)

O Jardim da Estrela

Mil Sorrisos (a pessoa que sigo há mais tempo sem conhecer mas como se já conhecesse)

 

Tesourada

Deram-me o cartão de uma moça que corta cabelos em casa (e que os corta bem ainda por cima). Dava-me jeito agora e não o encontro. A amiga que me deu tal preciosidade não se importa de repetir o gesto? É que isto anda medonho ao nível do mulherio.

Pós-Óscares

Adorei o vestido da Gwyneth Paltrow (embora ache que aquela capinha na passadeira era um bocadinho de nada princesa Leia no "Star Wars" e aquele cabelo estivesse medonho) e adorei tudo na Emma Stone (espreitem a galeria de fotos do DN para ver do que falo), mas do que gostei mesmo, mesmo foi do discurso da Meryl Streep. Claro que é tão ensaiado como os outros mas nela parece muito mais natural. Podiam dar-lhe o Emmy pelo desempenho na noite dos Óscares, como diria Chris Rock.

 

Hei-de pôr aqui o link quando a Academia achar que não vale a pena ter as imagens cativas...

Estelle Silvia Eva Mary

(Reuters)

 

Estelle Silvia Eva Mary é o nome desta pequena criatura. Tem quatro dias, é filha da princesa Victoria da Suécia, segunda na linha de sucessão ao trono (atrás de mamã, pois claro) e a "trombinha" de seu pai.

 

Adoro famílias reais por isto. Qualquer pessoa tem direito a privacidade e recato, eles são "obrigados" a mostrar como se multiplicam. Comes with the job de ser pago pelo povaréu e, honestamente, já vi vidas bem piores.

 

Gostamos imenso do nome da catraia lá no meu posto de engorda (a.k.a. trabalho), imaginando como será chamar a pequena assim em tom zangado.

 

- Estelle Silvia, vem par dentro!

- Estelle Silvia, fecha a porta do palácio, está uma corrente de ar que não se pode!

- Mas quem é que deixou a Estelle Silvia ir p'a sala das armas?

 

E por aí fora...

Anda aqui duende, só pode

É a única explicação que encontro para a incrível velocidade a que desaparece a comida do frigorífico. Iogurtes, por exemplo. Compro tantos que às vezes até tenho vergonha quando chego à caixa. E, no entanto, hoje já só restam três dos que come a Teresinha. Leite, também. São três a beber e cada vez consomem mais. Continuo a ponderar a hipótese de ter uma vaca em casa. Mas é uma chatice porque depois não podemos ir de férias. É um animal de elevada manutenção (o que, agora que penso nisso, deve explicar a razão pela qual algumas mulheres são apelidadas assim). E agora deixa-me ir ao Continente. Um programa sempre revigorante para um domingo à tarde. Invejem-me bués, ok?

 

Oscares

Tenho pena que os Oscares sejam tão tarde em Portugal. Não dá para fazer viewing parties, juntar os amigos e comer porcarias enquanto se comentam fatiotas e discursos.Infelizmente não se pode fazer nada com os fusos horários, mas podemos sempre abrir o álbum de recordações.

1983. Meryl Streep. "A Escolha de Sofia". Grávida da primeira filha.

 

1985. Sally Field. "Places in the Heart". Assumindo as marcas do bronzeado.

 

1999. Gwyneth Paltrow. "A Paixão de Shakespeare". Parece-me um pouco Barbie Girl hoje mas na altura gostei.

 

(Mais aqui)

 

 

Menu para os Oscares

Agora estava nos EUA, convidava os amigos para uma festa e cada um cozinhava um prato de homenagem aos nove nomeados para melhor filme.

 

"A Invenção de Hugo"

Croissants com fiambre.

 

"A Árvore da Vida"

Ovos recheados

 

"Extremamente alto, Incrivelmente Perto"

Cocktail Manhattan

 

"Os Descendentes"

Cocktail island Time

 

"Moneyball"

Cachorros quentes

 

"Meia noite em Paris"

French 75

 

"O Artista"

Mini-blinis com caviar

 

"Cavalo de Guerra"

Shepard's Pie

 

"As Serviçais"

Tarte de chocolate

 

Birras

Se acreditasse que o mais importante das nossas vidas são os dois primeiros anos e o carinho que recebemos era muito simples e fácil chatear-me com a Madalena, gritar como uma possuída e castigá-la sem remorsos. Só que não acredito nada nisso. Pelo contrário. A última zanga é sempre a pior. E quanto mais crescidos pior. E é por isso que detesto tanto quando perco a paciência para as birras. Que agora são em barda. Há a birra porque não se quer vestir, a birra porque não quer ir à escola, a birra porque afinal quer ir à escola, a birra para beber o leite, a birra para tomar banho, a birra porque só quer comer com a colher cor-de-rosa, a birra para lavar os dentes. Às vezes, junta-as todas no mesmo dia. Mais frequentemente, escolhe uma ou duas para me partir o juízo. Se ela soubesse o que me chateia zangar-me...

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