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Quem sai aos seus

Um blogue para a Madalena, para a Teresa e para a Francisca.

Sexo em locais públicos #1

Não se iludam, o título é apenas para chamar pessoas quando andaram no google à procura de maroteira.
A minha intenção é apenas dizer assim um bocadinho mal das senhoritas do Imaginarium. Encomendei um quadro para a Madalena em Novembro. Duas semanas antes do aniversário da miúda -- 31 de Janeiro de 2011 -- ainda não tinha chegado. Ligaram-me três vezes a perguntar se estava interessada. À terceira comecei a perder a paciência. "Minha senhora, já disse três vezes que estou interessada". Finalmente, um dia ligaram-me a dizer que o quadro já lá estava. Era quinta-feira e disse à senhora que só podia lá ir na quinta seguinte. "Ah, mas olhe que nós só guardamos as coisas dois dias". Ao que lhe respondi: "Está a gozar comigo, não está? Eu estou à espera há três meses mas vocês não podem esperar uma semana?". Claro que a seguir me disse logo que guardavam o quadro e etc. e que isso nem estava em causa. Mas como é que pode?

 

Outra gira são os taxistas que só têm de ter troco até uma ridicularia como 5 ou 10 euros. A sério, isto é ridículo! Parece que o cliente que era com 20 euros pela manhã é algum magnata...

 

Finalmente, termino com o meu ódio de estimação: Meninos do Rio. Um óptimo sítio, sem dúvida, uma vista muito porreira, espaço para as crianças, pode-se almoçar. O que falha então? Seria mais fácil dizer o que não falha! Primeiro, o serviço. Estão aberto há não sei quantos anos (diria uns seis pelo menos) mas nunca foram capazes de contratar um empregado de mesa com um mínimo de formação. Há elefantes em lojas de cristais com mais souplesse. Depois, também parece que ano após ano são surpreendidos com a chegada do bom tempo. Como não têm pessoas suficientes não usam todo espaço e todas as mesas. Pagam o espaço mas não o usam! Isto é que uma decisão de gestão de génio. Finalmente, a ementa é a mesma desde que Afonso Henriques pisou Lisboa. Tal como as cadeiras e as mesas e os móveis de casa de banho e os toldos. Já foram giros, já. Mas agora... Valha-me um santinho qualquer.

O censo sem senso

Passada a euforia em torno dos Censos -- feliz por poder falar da minha família (por falar nisso, disse-me a "grande" quando o pai chegou a casa, "agora está a família toda") -- era para dizer que me parecem um pouco incrível a estupidez total daquelas perguntas. Como alguém bem notou, se alguém tiver filhos que não vivem na sua casa, o Censos não sabe que a pessoa tem filhos. Ridículo! Outra: para que raios perguntam às pessoas se vêem, ouvem e andam bem se depois não querem saber a verdade? Outra ainda:de tudo o que podiam perguntar opcialmente a única coisa que ocorre aos Censores é perguntar a religão? Muito fraco.

 

Claro que eu, mesmo feliz por poder falar da family, sei que isto é mesmo assim. Os censos são  perguntas, essas perguntas são feitas por seres humanos e estes resultados são sérios. Daqui resultará um retrato do país que somos. Não podemos correr o risco de parecer menos do que espectaculares. Tenho pena que sejam meras perguntas políticas.

 

Também não percebo outra coisa: tendo a oportunidade de poder traçar um retrato do caraças da população porque razão só perguntam estas coisas. Bem, claro, não quero chatear. E está muito bem. Mas podiam ser questionários opcionais, por exemplo.

Adeus Sócrates

Eu preferia viver à larga e bem, mas infelizmente isso não é nem vai ser possível e, portanto, goste ou não, lá terei de me ir habituando a (mais) medidas de austeridade. Mas isso é uma coisa. Outra é aceitar que um primeiro-ministro minta consecutivamente sempre que tem de aplicar mais medidas daquelas de apertar o cinto. Diga que está tudo muito bem e que até vamos crescer e depois a realidade é sempre muito pior. Pior do que isso, só o que fez desta vez: decidir como entender e sem dar cavaco a ninguém (no caso, literalmente) e depois dizer que quer negociar com os outros partidos. Que nunca o encontremos em Marrocos para regatear! Este tipo é um aldrabão. Sócrates, és o elo mais fraco. Adeus.

ó ó

A Teresa adora adormecer ao colo e até podia vir para aqui queixar-me disso -- ai, e agora? O que é que eu faço? -- mas não. Não quero saber. É dos melhores momentos do dia e ainda está por saber se sou eu que lhe dou colo ou se é ela que me dá a mim. O quentinho dos bebés é espectacular. Tem uma mania tão fixe: agarra o dedo indicador e fica ali até adormecer completamente.

Querido Ricardo Trêpa

Apesar de hoje me teres visto entrar no teu restaurante esbadorida e te ter dito que estava com os meus amigos, apesar de ter corrido o teu restaurante de uma ponta a outra e depois ter saído como se nada fosse, apesar disso e de tão carinhosamente me teres perguntado se eu estava com o Júlio Magalhães (que querido!), não sou maluca. Não é meu hábito entrar em restaurantes da moda perguntando por pessoas que não existem. Se queres saber o que se passou vais ter de falar com o meu gajo, que trocou de restaurante e não me avisou. Não é por mal. É porque acha que ao fim de 8 anos já conseguimos comunicar por telepatia. Big mistake! Toda a gente sabe que isso não acontece antes das bodas de prata.

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