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Quem sai aos seus

Um blogue para a Madalena, para a Teresa e para a Francisca.

Não se pode virar as costas

Uma mãe sai para cortar o cabelo (curto, curtíssimo), vai ao seu local de trabalho, que por acaso é um jornal, fala com os colegas, apresenta a sua filha mais nova à sociedade, regressa a casa, vai ver as notícias o governo está prestes a demitir-se. Estes tipos são como as crianças. Não se pode virar as costas que fazem logo asneira. God!

 

Noc, noc, sou eu. A Teresa

Lá porque gosto de dormir não pensem que não estou atenta. Estou, e muito!

Esta semana decidi dar um ar da minha graça e constipei-me pela primeira vez. Obriguei os pais a levarem à doutora Sofia por causa do meu nariz entupido. Pareço um porco a respirar, o que só aumenta o meu charme natural!

A mamã pôs-me soro, o papá fez aerossol... De tal forma que ontem de manhã, quando entrei no gabinete da médica, já estava muito melhor. Continuo a fazer o mesmo tratamento e esperemos que a coisa não piore. Este fim-de-semana faço três meses e vou comemorar para o baptizado do meu primo. A vida social chama-me...

Engordei 200 gramas nas últimas três semanas, estou enorme e já uso algumas roupas de seis meses. Ficam largas, ok, mas com as de três meses pareço aqueles ratos de ginásio que usam t-shirts um número abaixo do que deviam.

Gosto de me rir e a mana Madalena é o meu principal alvo. Faz-me festas meiguinhas nas mãos e eu retribuo com com sorrisos rasgados que me deixam das gengivas à vista. Coisa mais linda! Ela, claro, não resiste. Acho que estão reunidas todas as condições para deixarmos os pais ainda mais babados.

O cabelo também está bem maior. A penugem está a dar lugar a uma farta cabeleira (para o louro) já com uns bons 3 milímetros.

Acho que me sinto bem. A vida é boa e a minha cama é cómoda. Adoro quando me enrolam bem na minha manta, me põem a chucha e me deitam de lado no berço. Sou capaz de dormir umas oito horas seguidas se estiver bem disposta.

Ah, que bem que se está no mundo!

 

As palavras de Cavaco

"Sei que posso ser útil aos portugueses", diz ele.

Quererá vir fazer umas horas cá a casa?

 

(Quantos candidatos às presidenciais temos mesmo? Cavaco Silva, Francisco Lopes, Manuel Alegre, Fernando Nobre e Defensor Moura. Não está mal, mas... para quando uma candidata?)

A inutilidade de escrever "à mão"

O meu "genro" Henrique está no primeiro ano e há umas semanas debatia-se com a escrita à mão, como se o mundo fosse acabar amanhã. Estamos a falar de uma criança que já sabe ler, super inteligente a debater-se com uma forma de escrita que é totalmente obsoleta. Tão obsoleta que ele próprio notou. "As letras nas revistas não são manuscritas, as legendas na televisão não são manuscritas... porque é que tenho de aprender a escrever assim?", perguntou ele à mãe. Espertíssimo! E cheio de razão! Eu própria me pergunto para que raios obrigam as crianças a aprender uma forma de escrita que só existe em pergaminhos. Destreza manual, dizem alguns. E eu pergunto: não se ganha destreza manual a escrever com a chamada "letra de máquina"? Ah, pois claro que não. É só ver os americanos e os ingleses, esses burros que nunca deram nada ao mundo...

 

Agora, eu até estou disposta a mudar de opinião. Se me explicarem bem explicadinho para que é preciso aprender a escrever com mais berloques do que um sapato de beto...

Da ocupação burguesa do espaço público

Se nos próximos meses começar a escrever posts extremamente profundos com títulos como "Da ocupação burguesa do espaço público" ou a usar expressões como "a problematização do real", não se admirem. Ganhei coragem e comecei a fazer uma pós-graduação em Televisão e Cinema, algo que desejava há muito tempo (mais pela parte da TV, diga-se em abono da verdade). Estou tão contente que ainda me parece irreal (lá está, se calhar é melhor começar a problematizar a questão, ela própria, como o cinema, do domínio do sonho e da perversão). Sou doidinha por me meter nisto? Sou, mas é agora ou nunca. E as miúdas estão a colaborar.

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