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Quem sai aos seus

Um blogue para a Madalena, para a Teresa e para a Francisca.

Antes que me esqueça

Era para dizer que oito-meses-oito depois de me ter mentido, a Teresa Guilherme admitiu à revista "Notícias TV" que sim, senhor, não tinha dito a verdade quando mentiu sobre o fim do casamento porque se sentia mal, porque uma revista tinha escrito "finalmente separados"... Assim, sem mais, sem um pedido de desculpas, uns violinistas húngaros vendados, uma flores ou um jantar... Dou-lhe o desconto. É assim e não muda. Acha que está solitária e velhinha e que já não tem remédio. E é capaz de ter razão...

Coisas que uma mãe deve dizer a uma filha #6

Eu sou a mãe que comete erros


 


Bem, eu vinha para casa, do trabalho, meia mole, um calor do caraças e fiquei ali parada na Antena 3 a ouvir umas mulheres que não identifiquei (só descortinei a Teresa Caeiro) a discorrerem sobre a educação, tendo por base o livro de um autor qualquer a propósito da educação dos filhos. Ouvi várias vezes, de pessoas que diziam ser mães, coisas como "porque os pais se demitem", "os pais não fazem"... Então, pensei: quando chegar a casa vou escrever como isto me parece uma tontice. Quando e como é que os pais passaram a ser culpados de tudo o que acontece aos filhos?


Seria uma desculpa maravilhosa, não digo que não, mas irreal. Ponto. Não haverá margem para debate sobre isto. Nem tudo é consequência dos "não" ou dos "sim" que vais ouvir ao longo da vida.


Pela minha parte, espero não me tornar numa destas pessoas que falam dos outros pais como se fossem uma categoria à parte, denunciando uma estúpida superioridade moral. Se por algum segundo te parecer que penso ser o supra-sumo da pedagogia é tanga.  Eu sou a mãe que comete erros. Que diz e há-de dizer "não" impulsivamente e sem necessidade. Que se engana. Que se calhar vai dar uma palmada no rabo, que te dá chocolates e doces (e não devia), que não te deixa fazer coisas que desejas muito só porque tem medo, a mãe que manda tomar banho e fazer os TPC.


Pela parte que me toca, filha (e a todos os outros filhos que venha a ter), só posso prometer que ajo por bem.


Da conversa radiofónica retiro apenas uma ideia. Os pais não devem ser amiguinhos dos filhos. Podes ficar descansada. Não estou a pensar entrar nesse campeonato. Quero que possamos conversar de tudo o que pais e filhos precisem de falar, mas não pretendo sair à noite contigo, não tenha a expectativa que me contes como foi o teu primeiro beijo ou que seja comigo que aprendes a jogar xadrez. É a vida. E tu, és do mundo. Se te parece que me esqueço disso, lembra-me.

Isto explica muita coisa

 


Os vencedores dos Prémios Meios & Publicidade


29 de Maio de 2009

por Rui Oliveira Marques

 


premiosmp08.jpg


 


A entrega dos Prémios Meios & Publicidade 2008 decorreu ontem à noite no Centro de Congressos de Lisboa. Ao todo, foram atribuídos 39 troféus. A escolha dos vencedores esteve a cargo dos assinantes do M&P, onde a cada assinatura correspondia um voto. Confira os vencedores e não perca na próxima edição do M&P todos os pormenores sobre os protagonistas da noite de ontem.


 


 


CATEGORIA MEDIA


Canal Generalista: TVI

Canal Cabo Nacional: SIC Notícias

Canal Cabo Internacional: Fox

Site de Informação: Negócios.pt

Rádio: RFM

Produtora de Televisão: NBP/Plural Entertainment

Diário Generalista: Público

Semanário Generalista: Expresso

Newsmagazine: Visão

Suplemento: Única

Publicação Desportiva: Record

Diário de Informação Económica: Diário Económico

Publicações de TI: PC Guia

Publicação de Televisão: TV Guia

Publicação Feminina: Máxima

Publicação Masculina: FHM

Publicação de Sociedade: Caras

Publicação de Viagens: Volta ao Mundo

Publicação sobre Automóveis: Automotor

Publicação de Saúde e Educação: Pais&Filhos

Publicação de Decoração: Caras Decoração

Diário Gratuito: Destak

Personalidade de Media: Nuno Vasconcellos


 


(Bolds da mamã)

A outra Liga dos Campeões

Era ontem, estava tudo planeado. Ia pôr a Mini a dormir na cama dela, acordada, para ela aprender a esperar pelo sono na cama. Deitei-a e a coisa nem correu mal, acho. Esteve ali 10 minutos a resmungar, a choramingar um bocadinho, mas entretanto calou-se. E foi quando estraguei tudo. Porquê, porquê? Por que sou tão totó que fui aconchegá-la ao fim de 15 minutos? Porquê? Abriu os olhos, agarrou-se ao meu pescoço e só adormeceu à meia-noite. Tentámos tudo:


 


- Conversa séria - "Podes ir dormir, os papás estão sempre aqui" (patético, ainda que carinhoso)


- Conversa firme - "Já estamos a ficar chateados, ai, ai" (ainda mais patético, mas compreensível ao fim de hora e meia de gritaria e choro, misto de birra do sono e ofensa)


- Voltar a deitá-la e deixá-la a ver se pegava no sono - inútil!


- Deixar brincar até cair para o lado com sono - demasiadas birras a atrapalhar a diversão.


 


Finalmente, vencida pelo cansaço lá adormeceu, na nossa cama, eu agarrada a ela (bom, mas ineficaz). Para piorar o cenário, a mamã, parva parvinha, tirou um café e o que não teria qualquer efeito em circunstâncias normais deu-me uma insónia brutal.

Barcelona 2 - Manchester United 0

Olhou para a TV e disse bó, bó e ficou assim sentadinha ao meu colo a ver os jogadores trocarem a bola. O papá ensinou-a dizer "passa, passa" e ela, entusiasmada, hoje gritava "pá, pá", aos saltinhos. Foi assim a nossa noite de Liga dos Campeões.


(A boa notícia é que afinal ela mostra interesse pela televisão... dependendo do programa. Futebol, sim; Pocoyo, não)

Observações (muito) irritantes

Qual é a primeira coisa que as pessoas, sobretudo as que não têm filhos, dizem depois de terem olhado para os nossos rebentos durante aproximadamente cinco segundos? "Agora não se esqueçam um do outro" (e variações disto). É uma coisa que me irrita, que me deixa possessa, que simplesmente não entendo. Tira-me do sério. Põe-me fula. Ali estão dois adultos com idade para fazerem PPR, mas que nunca trocaram uma fralda, com um bebé nos braços e o que é que as pessoas se lembram de dizer? "Passem tempo a sós".


Mesmo uma rapariga inteligente como Miss Kitty Fane do blogue "O Amor É Um Lugar Estranho" conseguiu deixar-me mal impressionada quando, há uns tempos, se lembrou de fazer um post sobre a forma como os casais devem lidar com a chegada dos filhos. Conselho dela, sublinhando que não percebia grande coisa do assunto: "Tentem arranjar tempo a sós". Tem razão. Não percebe nada.


Se encontrarem um casal minimamente apaixonado que não queira passar tempo de qualidade a sós, sem carrinhos que não cabem nos passeios, sem ter de se preocupar com as horas das refeições ou com as bombas-relógios que são todos os bebés, telefonem-me. Quero ver esse fenónemo do Entroncamento.


Ficar a sós - e gostar - é muito simples. Mas uma tarefa inglória, dado que quando uma pessoa tem filhos NUNCA MAIS ESTÁ SOZINHA, sendo esse, aliás, um dos grandes encantos da coisa, lembram-se? Duas pessoas apaixonadas que geram um pequeno ser maravilhoso que condensa o amor que sentem um pelo outro?


 



Podemos dar muitas voltas ao caso mas, aqui onde me sento, diria que o mais difícil é mesmo quando não estamos sozinhos, mas sim com as crias. Qual é o nosso espaço quando tudo - do tempo à sala de estar, dos hobbies ao armário - está tomado por baby stuff?



 





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