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Quem sai aos seus

Um blogue para a Madalena, para a Teresa e para a Francisca.

Duas maneiras agradáveis de fazer anos

1. Fazer 31 anos dentro um avião a caminho de Nova Iorque, grávida de uma ervilhinha. E subir ao Empire State Building à hora a que se chegou ao mundo.


 


2. Fazer 32 anos sem festa de arromba, mas num dia bom, com a Madalena. A diferença que uma criança faz.

As minhas desculpas

Quando acontece uma vez uma pessoa não dá importância, mas quando mais do que uma pessoa me dá a entender que acha que a foto do post abaixo é da minha filha, eu tenho de me pôr em sentido. Os pés são lindos, reconheço, mas não são da Mini, saquei a foto da net. Pensei que não tinha mal. Queria apenas uma foto de pés e esta foi a primeira que me apareceu (e que servia os meus propósitos). Pensei que não tinha mal fazer isto e que entenderiam logo. Mas esqueci-me de um pequeno pormenor: nem toda a gente conhece os pés da Mini como eu. Sorry, people!

Pés


Já vos disse que a Mini descobriu que tem pés? Foi ontem. Suspeito que não vai descansar enquanto não os conseguir agarrar. Isto é que vai ser fazer abdominais.

Há um ano - Vem aí um neto/neta

Já estávamos de férias e era segunda-feira. Fomos ao dr. Pedro e ele confirmou: tudo ok. Uma semana antes tinha entrado pelo gabinete para lhe dizer que achava que estava grávida. "Sabe, fiz o teste e apareceu uma linha cor-de-rosa". Ainda não acreditava, mas ele foi tão optimista que me encheu logo de confiança. Fez aquelas perguntas da praxe e fomos fazer um ecografia. Nessa altura, o papá já foi connosco. Ficámos ali em suspenso uns segundos. Primeiro não se via nada. Depois era apenas um saquinho bem pequeno. Demasiado pequeno para ter ficado grávida na altura em que achava que tinha ficado.  Tivemos de guardar a euforia mais uma semana. Que chatice! Mas nessa segunda-feira, dia 25, embora a Mini continuasse a ser apenas um saquinho, ele confirmou que estava tudo bem. E que podíamos ir a Nova Iorque sem problemas. "Estourem o cartão de crédito". Foi o que fizemos.


 



 







 



Mas antes disso, contámos a "grande verdade" aos nossos pais. Era para ser uma coisa formal com os meus pais, os dois sentados à mesa. Não deu. Só estava a minha mãe, que acho que nem percebeu muito bem o que se estava a passar. A reacção dela resume-se a isto: "Hã?!", seguido de uma cara muito corada de espanto. De tal forma que me senti na obrigação de lhe perguntar: "Mas não ficaste contente?". Com o meu pai também foi muito bom, a notícia caiu-lhe ao colo no snack-bar "O Cortador", na Terrugem. Muito booooooooooom! Tem muito nível dar uma notícia destas com as mãos sujas de mostarda e molho picante dos pregos (e obviamente estou a ser irónica). E como o meu pai tinha uma régua, já não me lembro bem porquê, até lhe dissemos quanto media o nosso "saquinho". Acho que ainda não era um centímetro. Os avós do Porto souberam da boa notícia pelo telefone, enquanto esperávamos pelo meu pai. Primeiro houve espanto, depois uma alegria tal que até eu, do lado de cá, ouvi. E foi assim com todos.

 



 





Era engraçado falar de outras coisas que não bebés, não era?

Embora esteja 100% de acordo com este post (ter bebés não é incompatível com ser gira e fixe), a verdade é que os meus dias "Sexo e a Cidade" são definitivamente coisa do passado. Não posso continuar a ser uma daquelas pessoas que acham que crianças em restaurante é um anti-clímax, só porque - surprise! - mexem-se, falam, gritam e choram como se fossem pessoas.


 


Esta terça-feira não só levei a minha baby a um restaurante, como a sentei ao meu colo, como comi pizza, como estive à mesa com uma mãe de dois filhos e outra, a minha prima, que espera a chegada do seu menino Jesus. E aqui entra a parte "Sexo e a Cidade". Era engraçado dizer que o nosso principal tema de conversa foi o percurso de Barack Obama, as melhores festas ilegais de música electrónica, spas e viagens a destinos exóticos. Mas não. Falámos sobre bebés, claro. Não é que não tenha interesse em outras coisas, mas torna-se complicado quando o mundo gira em torno de fraldas, arrotos e a questão das questões fundadoras: quando introduzir o alho francês na sopa? 


 


Portanto, o que vinha mesmo a calhar para a minha vida era que alguém se lembrasse de escrever uma série ao estilo "Sexo e a Cidade" sobre mães. Mas que não fossem todas perfeitinhas (e, sobretudo, magrinhas). Ainda alguém pode pensar que conseguimos todas ser assim. E eu não consigo.


 

Mini-Marco Paulo

Sigo à risca o conselho da pediatra do centro de saúde: agora quando está casa a Mini só brinca no ginásio no chão para fazer exercício. Acabou-se a espreguiçadeira só porque sim, apesar de eu já estar muito habituadinha a estar aqui ao computador com a baby ao meu lado. Não pode ser? Não pode, pronto, não faz mal. Tem sido bom para as duas, na realidade. Como o tapete fica perto da tv e a Madalena é doida pela caixinha mágica, tenho-a sempre apagada e assim sempre vou fazendo um detox também.


 


Mas escrevo este post para contar mais uma gracinha, um momentaço, uma coisa deliciosa: vi a Madalena pegar num boneco daqueles que está pendurado no tapete e passá-lo para a outra mão. Sim, eu sei, o título é manifestamente exagerado, mas não resisti, desculpem lá. Ainda lhe falta mais umas semanas de treino para ter a destreza de um Marco Paulo a cantar os "Dois Amores" e a passar o micro de mão em mão, mas tenho a certeza que a Mini chega lá. E o bonequinho também tinha som.

Parece que vou ter de voltar atrás...

Lembram-se de há dois posts atrás ter gozado, mais ou menos, com os ginásios para crianças? Pois, parece que falei cedo de mais. Fui ao centro de saúde esta manhã conhecer a médica de família da Mini (já vos disse que recuperei a fé no Serviço Nacional de Saúde?) e que me recomenda ela? "Deite a Madalena no ginásio no chão ou em cima de um cobertor para ela fazer exercício, para se mexer. Toma lá para aprenderes!

Algumas considerações sobre o dia de hoje

- Será por ter estado com todos vocês que o número de visitas ao blog caiu drasticamente?


 


- Acho genial que tenhamos conseguido organizar um piquenique, termos levado tudo, até mesmo coisas feitas por nós, e não ter faltado nada. Uau! É espantoso. Para mais com 7-crianças-7, mais uma bebé (a Mini) e um baby on the way. Se me tivessem dito isto há uns tempos não teria acreditado.

 

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